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27/04/2022 às 08:48

Bolsonaro quer rever lei de improbidade administrativa para atender prefeitos

Comitiva de Mato Grosso com 130 pessoas entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças políticas, compareceu na abertura

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Bolsonaro quer rever lei de improbidade administrativa para atender prefeitos

Foto: Vicente de Souza

Uma comitiva de Mato Grosso com 130 pessoas, entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e outras lideranças estiveram na abertura oficial da XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, nessa terça-feira (26). O evento também contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e dos dirigentes da Câmara e do Senado, entre outras autoridades, além de mais de oito mil participantes de todo o país.
 
A mobilização dos gestores foi realizada pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), que anualmente apoia a realização da Marcha, liderada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
 
Um dos pontos levantados pelo presidente Bolsonaro foi a revisão da lei que trata da improbidade administrativa, sancionada em 2021. “A grande preocupação é quando deixarmos a prefeitura, que vamos deixar um dia. Essa questão não pode nos perseguir por 10, 20 anos. Nossa preocupação é dar tranquilidade para que os senhores gestores municipais possam trabalhar. Queremos um bem para o nosso Brasil. Passa por nossas mãos não o futuro dos municípios apenas, mas o desta grande nação, Brasil”.
 
Os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, destacaram a importância do movimento municipalista para levar melhorias diretamente para as cidades e os cidadãos brasileiros. “Embora a vida aconteça nos municípios, onde as pessoas moram, as decisões que os afetam acontecem em Brasília”, pontuou o presidente da Câmara, que abordou as dificuldades enfrentadas pelos municípios com a pandemia e listou projetos de interesse municipal recentemente aprovado pelos deputados federais. Lira citou, por exemplo, a conquista do adicional de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em setembro.
 
Ao falar sobre a importância de ter prefeitos e vereadores em Brasília para apresentar as demandas municipais, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o diálogo é fundamental para solucionar os problemas do país. “Quando vejo uma Marcha dessa natureza, posso afirmar que esta manifestação, este evento é, sem dúvida, a expressão máxima da vitalidade política do Brasil. Não há nada em Brasília parecido com o que vocês promovem aqui”, disse ele.
 
O presidente da AMM, Neurilan Fraga, avalia que a participação dos dirigentes nacionais representa a força e a representatividade do movimento municipalista, que possui um grande poder de mobilização. “A presença das principais autoridades   do país sinaliza uma maior abertura para consolidar o diálogo institucional e avançar no atendimento da pauta, viabilizando mais conquistas para os municípios”, frisou. 
 
Pauta nacional
 
Na pauta prioritária no Congresso, destaca-se a PEC 122/2015, que proíbe a criação de novos encargos sem a indicação da fonte de custeio. A matéria aguarda deliberação do Plenário da Câmara, onde também está na pauta o Projeto de Lei 2.564/2020, que cria o piso da enfermagem.
 
A proposta da CNM é a aprovação de emenda estabelecendo que a União apoie o custeio do pagamento, que representa grande impacto para os cofres municipais. No Senado, a pauta municipalista está focada na Reforma Tributária e na aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 333/2020, que retira o gasto com funcionários de organizações sociais do limite de gastos de pessoal.

 
Com assessoria
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