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06/05/2022 às 07:46

Fiocruz aponta aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em MT

Principal suspeita para esse aumento é que aumento entre adultos esteja associado à covid-19

Leiagora

Fiocruz aponta aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em MT

Foto: Fiocruz

Um levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nessa quinta-feira (5), aponta para um possível início de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população adulta em Mato Grosso e outros estados ao final do mês de abril, refletindo na curva nacional. 

O dado se diferencia do observado ao longo de fevereiro e março, quando o sinal de crescimento esteve fundamentalmente restrito à população infantil (0 a 4 e 5 a 11 anos).

Entre 24 a 30 de abril, o estudo tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 2 de maio. Nesse período, as estimativas apontam para 4,7 (4,1 – 5,5) mil casos, dos quais cerca de 2,3 (1,7 – 3,0) mil são em crianças de 0 a 4 anos.
 
O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, ressalta que, no momento, a principal suspeita é que esse sinal de possível aumento na população adulta esteja associado ao Sars-CoV-2 (covid-19), que tem apresentado leve crescimento  na positividade entre os casos leves, mas pode também estar associado a um eventual retorno do vírus Influenza A (gripe).
 
Embora não se destaque no dado nacional, o Boletim alerta que o vírus Influenza A vem sendo observado em diversas faixas etárias no estado do Rio Grande do Sul, especialmente nas últimas cinco semanas.

Nas crianças de 0 a 4 anos, o estudo mostra que o aumento de SRAG foi marcado pelo crescimento nos casos positivos para vírus sincicial respiratório (VSR) e leve aumento nos casos de rinovírus.

Já grupo de 5 a 11 anos, observa-se sinal de interrupção de queda nos resultados positivos para Covid-19 na segunda quinzena de fevereiro e aumento na detecção de outros vírus respiratórios no mês de março, com predomínio de positivos para rinovírus.
 
Estados
 
O Boletim aponta que 14 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a semana 17: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

As demais apontam sinal de queda ou estabilidade na tendência de longo prazo. No entanto, Goiás apresenta sinal de crescimento na tendência de curto prazo (últimas três semanas).

Capitais
 
Observa-se, ainda, que 11 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo até a semana 17: Belém (PA), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Vitória (ES). Goiânia (GO), Macapá (AP) e Palmas (TO) apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo.

 
Com assessoria
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