Um ato de vandalismo provocou desesperou nos pais e alunos da unidade do Sesi Escola de Cuiabá, nesta segunda-feira (23). Uma mensagem escrita nas paredes do banheiro anunciava um suposto atentado contra os estudantes nesta data. Após a informação passar a circular em grupos de WhatsApp, teve início uma corrida de pais para retirar os filhos da unidade.
Segundo algumas mães relataram, a mensagem já estava escrita em um dos banheiros há aproximadamente uma semana, mas foi nesta segunda que a notícia viralizou.
Em um grupo de WhatsApp, mães contaram que, segundo seus filhos, muitos alunos não foram à escola hoje por medo de a ameaça se concretizar. Outras, no entanto, só souberam da mensagem após o caso ganhar repercussão.
Ao Leiagora, a jornalista Janaiara Soares, mãe da Valentina de 10 anos, conta que estava em uma reunião no trabalho quando começou a receber mensagens no grupo de mães com a informação de que havia uma ameaça de massacre no banheiro da escola para o dia de hoje.
“Tentei falar com a escola, mas estava dando ocupado, acho que todo mundo estava ligando. Não estava nem pensando direito, só saí e fui pra escola. No caminho eles já encaminharam uma nota. Foi muito desespero, só pensava naquelas notícias de massacre em escolas dos EUA”, relata.
Polícia Militar e Civil não chegaram a ser acionadas para registro de boletim de ocorrência, conforme informaram as assessorias de imprensa destas instituições.
Escola tranquiliza pais
Em nota, a escola informou que não há motivos para preocupações e que “se trata de caso de indisciplina e não de ameaça concreta”. Pontuou, ainda, que as equipes gestora e pedagógica da unidade estão atentas e em conversa com todas as turmas orientando, tranquilizando e dando apoio aos estudantes, com o objetivo de evitar pânico nas crianças e adolescentes.
A nota destaca também que mantém um programa que visa o combate à violência, bulliyng no ambiente escolar e que orienta alunos, familiares, professores, coordenadores, diretores, funcionários sobre ações de intervenção, prevenção e conscientização.
“A escola ressalta ainda que presta atendimento individualizado para o esclarecimento de todas as dúvidas a respeito dos rabiscos e das medidas tomadas pela escola para garantir a segurança de toda a comunidade escolar. As atividades acadêmicas e escolares seguem normalmente e com toda a segurança”.
Não é a primeira vez
No início deste mês, caso semelhante ocorreu no Colégio Regina Coeli, em Sorriso. Na ocasião, o Leiagora entrou em contato com a Polícia Civil que negou qualquer movimentação sobre ameaça de massacre. "A Polícia Civil informa que não procede as informações de que foi planejado um suposto ataque à uma escola em Sorriso", disse em nota.
