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Notícias / Política

24/05/2022 às 12:50

Mendes nega venda de vagão do VLT e afirma que equipamentos não são do Estado

Ele lembra que ingressou com uma ação contra o Consórcio VLT, responsável pela implantação do modal em Cuiabá e Várzea Grande

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Mendes nega venda de vagão do VLT e afirma que equipamentos não são do Estado

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) negou os boatos de que estaria negociando a venda dos vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) com o estado do Rio de Janeiro. O chefe do Executivo Estadual ainda afirma que não tem como vender os equipamentos, tendo em vista que há um debate judicial sobre o modal na Justiça.

Ele lembra que ingressou com uma ação contra o Consórcio VLT, responsável pela implantação do modal em Cuiabá e Várzea Grande, pedindo indenização de mais de R$ 650 milhões pelos danos causados aos cofres públicos.

“Senhores, zero de fundamento. Zero ao cubo, zero ao quadrado, porque nós entramos na Justiça. Esses vagões, eles não são do Estado de Mato Grosso, nós entramos na Justiça e dizemos: ‘Olha, leva isso embora, isso é de vocês, e devolva meu dinheiro de volta’. Ponto. Então, o governo não está negociando com ninguém pra vender vagão, a, b ou c”, enfatizou.

O governador foi mais além e classificou as informações de que ele estaria negociação a venda dos vagões como “conversa fiada”. “Quem fala algo diferente disso está conversando fiado. O que tem de real é, uma ação que o governo entrou na Justiça, dizendo: ‘leva embora, o contrato foi rescindido, vocês praticaram corrupção’”, completou.

Mendes alega que o contrato do VLT foi rescindido por conta do Consórcio VLT, composto pelas empresas CAF Brasil e CR Almeida. “O contrato já foi rescindido, transitou em julgado. Então, não tem mais contrato com eles. Nós não compramos vagão, nós compramos um sistema de transporte coletivo funcionando e eles não entregaram isso, e o código civil é muito claro, eles deram causa à rescisão contratual, eles têm que indenizar o estado. Então, leve isso embora e nos devolva o dinheiro. É isso que estamos pedindo na justiça”, finalizou.
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