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01/06/2022 às 09:44

Volume de fretes rodoviários em MT cresce 93,8% no primeiro trimestre de 2022

Transportes de cargas entre Primavera do Leste-MT e Rondonópolis-MT se destacaram com 1.196 fretes

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Volume de fretes rodoviários em MT cresce 93,8% no primeiro trimestre de 2022

Foto: Gervásio Batista/Agência Brasil

A Fretebras, maior plataforma online de transporte de cargas da América Latina, acaba de lançar a 7ª edição do “Relatório Fretebras - O Transporte Rodoviário de Cargas”, com base na análise de 2,2 milhões de fretes publicados no primeiro trimestre de 2022. De acordo com o estudo, Mato Grosso aparece também em destaque, com aumento de 93,8% nos fretes. No meio de março deste ano, o Estado já havia colhido 98,8% de sua área de soja.
 
As informações constam na 7ª edição edição do “Relatório Fretebras - O Transporte Rodoviário de Cargas”, com base na análise de 2,2 milhões de fretes publicados no primeiro trimestre de 2022. A Fretebras é a maior plataforma online de transporte de cargas da América Latina.
 
A aceleração da colheita da soja em Mato Grosso também foi observada na plataforma, com um aumento significativo de 96,1% no primeiro trimestre de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021. A oleaginosa foi o produto do agronegócio com maior volume de fretes no Estado, com representatividade de 32,4% na categoria.
 
“O que temos notado é que o Centro-Oeste está cada vez mais digitalizado, com as transportadoras e os caminhoneiros autônomos utilizando plataformas online para realizar os fretes. Por conta disso, a gente consegue monitorar melhor as movimentações e ajudar eles com um transporte mais seguro e eficiente”, destaca Bruno Hacad, diretor de Operações da Fretebras.
 
Em todo o Brasil, o aumento do volume de fretes na plataforma no primeiro trimestre de 2022 foi de 36,8%. As regiões Sudeste e Sul (com altas de 42,0% e 10,2%, respectivamente) ajudaram a puxar esse crescimento, junto da região Centro-Oeste, pela representatividade dos fretes movimentados nessas localidades. Ao todo foram distribuídos R$ 18 bilhões em fretes de janeiro a março de 2022 na plataforma da Fretebras.
 
Pela primeira vez, o estudo buscou entender quais são as rotas que estão mais digitalizadas, ou seja, onde os transportadores têm olhado com mais frequência para a busca de caminhoneiros autônomos para o transporte de suas cargas.
 
No setor do agronegócio, os transportes de cargas entre Primavera do Leste-MT e Rondonópolis-MT se destacaram com 1.196 fretes. Já a rota entre Cuiabá-MT e Piracicaba-SP (796) foi uma das mais movimentadas no setor da indústria.

“O grande fator que está por trás da digitalização das rotas é a pressão da inflação sobre os custos do transporte, puxada principalmente pela alta do diesel. O mercado tem notado que a contratação de autônomos usando aplicativos de frete, como o nosso, tem gerado economias de 20 a 30% quando comparado com frota própria. Por isso, grandes setores como agro, construção e indústria apostam por este tipo de solução. Naturalmente, vemos essa movimentação no Centro-Oeste também”, reforça Hacad.

O forte movimento de digitalização dos fretes continua impulsionando o crescimento de transações na plataforma Fretebras e transformando o setor de Transportes & Logística como um todo. Desta forma, o mercado conseguiu se preparar melhor para enfrentar as condições adversas enfrentadas no primeiro trimestre, como a guerra da Ucrânia, as constantes altas da inflação e dos juros e a recuperação pós-pandêmica.

Segundo o relatório, de janeiro a março de 2022 houve diversos fatores que influenciaram no mercado de fretes, com destaque à guerra da Ucrânia. Por um lado, a alta do combustível impacta profundamente os custos do transporte, já que o preço do diesel teve um aumento de 12,5% de fevereiro a março de 2022.

Por outro lado, as commodities brasileiras ganharam ainda mais força no mercado internacional, impulsionadas pela alta do dólar, que teve um reflexo positivo no preço dos grãos lá fora. E ainda, é necessário considerar a dependência da importação de fertilizantes da Rússia, que representa 23% das compras deste produto pelo Brasil.

 
Assessoria
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