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07/06/2022 às 09:58

Vídeo | Operação destrói balsas usadas em garimpos ilegais e apreende equipamentos

Polícia recebeu denúncia sobre exploração do solo e água e poluição na região de Nova Guarita

Leiagora

Vídeo | Operação destrói balsas usadas em garimpos ilegais e apreende equipamentos

Foto: Polícia Civil de Mato Grosso

Três balsas foram destruídas e uma propriedade embargada por estarem em uma área de preservação permanente do bioma amazônico, no município de Nova Guarita. A Operação Pison foi realizada pela Polícia Civil na semana passada e divulgada nesta terça-feira (7).

A intenção era combater a exploração de minério e a degradação ambiental na região.


As balsas destruídas na operação estavam atracadas às margens do rio Batistão, em área de preservação, e eram utilizadas para garimpo, com a extração ilegal de ouro, degradação da fauna e a flora e, consequentemente, causando poluição ambiental com o depósito de produtos químicos no rio.

Durante a operação, coordenada pela Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), foram cumpridas busca que resultaram na apreensão de armas de fogo e munições e mercúrio que era jogado no rio.

Também foram apreendidas cuias para limpeza de ouro, quatro balanças de precisão, embalagens com descrições que remetem ao comércio ilegal e clandestino de ouro, motosserra e redes utilizadas para pesca predatória.





Investigação

Denúncias anônimas recebidas pelo disque denúncia 197 da Polícia Civil informavam que estaria havendo exploração ilegal do solo e água e poluição na área de preservação ambiental do norte do estado.

Ações de inteligência reunidas pela Dema em parceria com a Delegacia de Guarantã do Norte e a Diretoria de Inteligência durante 90 dias de investigações apontaram que na região de Nova Guarita estariam ocorrendo delitos ambientais e foi constatado que pessoas estariam praticando crimes em área terrestre e fluvial, utilizando as balsas atracadas ao longo do córrego Batistão para a extração ilegal de minérios.

As balsas atuam, revirando o leito do rio em busca de minério. Para isso são usados mergulhadores e balsas que destroem barrancos e reviram o cascalho puxado do fundo do córrego com mangueiras e bombas de sucção para a superfície.

O material era depositado nas margens do córrego Batistão, acarretando danos ambientais como degradação do solo e da cobertura vegetal, assoreamento da margem do córrego, contaminação da água pelos produtos químicos jogados no córrego, desvio do leito do rio, além do desmatamento ilegal.



A delegada Liliane Murata destaca as consequências da degradação produzida pelo garimpo e os impactos ambientais causados pela atividade de mineração.

Nome da operação

Pison é uma palavra de origem hebraica que significa “mais espalhado”. Um dos quatro rios que se ramificaram do rio que saía do Éden, e, depois, circundava a inteira terra de Havilá, terra que se diz ser fonte de ouro, de bdélio e de pedra ônix.

O nome da operação foi escolhido em razão da área geográfica investigada ser similar a Pison.

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