Um comerciante, de 40 anos, de Alto Paraguai, investigado pelo estupro de uma adolescente, atualmente com 13 anos, foi preso nessa segunda-feira (6) pela Polícia Civil.
Na casa do comerciante a polícia apreendeu uma arma de fogo, munições e três aparelhos celulares na residência e no comércio do suspeito.
A adolescente trabalhou como menor aprendiz em um supermercado do suspeito.
No curso da investigação, a mãe da vítima declarou que trabalhou no comércio do investigado e que a filha, ainda criança, a acompanhava no local.
Quando a menina atingiu os 12 anos, o suspeito passou a demonstrar um comportamento com a adolescente que refletia desejo e não apenas carinho.
Mesmo após a mãe retirá-la do trabalho quando soube do ocorrido, o suspeito continuou mantendo contato com a vítima, persuadindo a garota de que se separaria para ter um relacionamento com ela e que não iria preso, pois tinha dinheiro.
Após o registro da ocorrência feito pela mãe, o suspeito disse à adolescente para negar os fatos na delegacia.
No fim do mês de maio, a Polícia Civil recebeu uma denúncia de que a adolescente havia voltado a trabalhar no mercado do suspeito, fazendo diárias em fins de semana, e que a mãe dela havia recebido um valor em dinheiro para que se calasse diante do crime ocorrido.
O investigado também ameaçou a mãe da adolescente.
Diante das inúmeras evidências apuradas e de andar armado, o delegado Marcos Martins Bruzzi representou à Justiça pela prisão preventiva e mandados de buscas em endereços do suspeito, assim como buscas em aparelhos celulares que foram apreendidos.
No mercado foram encontradas várias munições e cápsulas e encontramos vários adolescentes trabalhando no estabelecimento.
Além do inquérito sobre o estupro da adolescente de 13 anos, o investigado é alvo de outra investigação sobre o abuso sexual contra duas adolescentes.