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Notícias / Política

19/06/2022 às 10:05

Botelho cobra compensação da União para perdas com redução de ICMS do combustível

Para ele, os reajustes só podem ser freados se houver uma alteração na política de preços praticada pela Petrobrás

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Botelho cobra compensação da União para perdas com redução de ICMS do combustível

Foto: AL-MT

O deputado estadual Eduardo Botelho (União), presidente da Assembleia Legislativa, acredita que o projeto de lei, que fixa a alíquota do ICMS do combustível e outros setores em 17%, irá gerar impacto na bomba de forma imediata, mas não irá frear os aumentos consecutivos que vem ocorrendo.

Para ele, os reajustes só podem ser freados se houver uma alteração na política de preços praticada pela Petrobrás. “O preço vai continuar subindo porque a alta do combustível é feita pela Petrobras, aí envolve mercado internacional e uma série de fatores, mas isso vai diminuir sim, pelo menos agora de imediato. Mas isso não quer dizer que vai parar de subir. Ele vai diminuir esse custo agora, que é em torno de 0,70 centavos, isso tem que realmente chegar para o consumidor”, colocou.

Com relação ao suposto prejuízo de R$ 1 bilhão que Mato Grosso teria por ano com a implementação dessa medida, Botelho reconhece, mas aposta em uma compensação por parte do Governo Federal.

“Agora, que o prejuízo para o estado vai ser grande, ninguém nega isso, e que nós vamos ficar novamente atras de Brasília para eles repor isso é um fato. Eu acho que o Congresso tinha que fazer algo automático, mas é o que tem, e é importante que isso realmente chegue para os consumidores”, disse, acrescentando que a medida não deve impactar os cofres públicos nesse ano, devido ao sucesso na arrecadação.

Agora, Botelho acredita que se o prejuízo for superior a R$ 1 bilhão, irá inviabilizar os investimentos que vêm sendo realizados pelo poder Executivo. “Nós temos uma arrecadação surpreendente, o estado está arrecadando bem. Então, acredito que pelo menos esse ano isso não deve trazer prejuízo. Agora, se isso perdurar para os próximos anos, aí realmente pode sim causar um prejuízo maior para o estado”, finalizou.
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