O deputado estadual Eduardo Botelho (União), comemorou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que as coligações majoritárias podem lançar apenas um candidato ao Senado. Segundo, vários candidatos a senatória com um ao governo gera “prostituição eleitoral”.
“Se ficam dois candidatos (na mesma coligação), e só pode eleger um, na minha opinião só ia virar uma prostituição eleitoral danada, o cara tá lá, acenando para um, dando beijinho para outro. Não dá, você tem que escolher um caminho. É esse, é esse e cabo. Eleição tem que ser assim”, afirmou Botelho, na manhã desta quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
A decisão do TSE afeta diretamente a situação do governador Mauro Mendes (União), cujo palanque é disputado por pelo menos dois pré-candidatos ao Senado, o pré-candidato à reeleição Welligton Fagundes (PL), o deputado federal Neri Geller (PP), podem entrar nessa disputa por espaço a pré-candidato do PSB, Natasha Slhessarenko, e ainda existe a possibilidade de candidatura da senatório do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
Vários senadores, um governador
Contudo, a possibilidade de um candidato ao governo ser apoiado por vários candidatos ao Senado não foi completamente eliminada pela Corte. A coligação majoritária pode se unir apenas para candidatura de governador, mantendo a possibilidade das siglas lançarem candidatos ao Senado sem coligação.