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Notícias / Judiciário

24/06/2022 às 12:00

Pedreiro que ajudou enterrar corpo de adolescente é condenado a 16 anos

Maiana Vilela, de 16 anos, foi assassinado a mando do amante, em 2011, em Cuiabá

Denise Soares

Pedreiro que ajudou enterrar corpo de adolescente é condenado a 16 anos

Foto: Divulgação

O pedreiro que ajudou a enterrar o corpo da adolescente Maiana Mariano Vilela, de 16 anos, em 2011, no Distrito do Coxipó do Ouro, em Cuiabá, foi condenado a 16 anos de prisão pelo crime. Ele enfrentou júri nessa quinta-feira (23).

Carlos Alexandre confessou ter ajudado a enterrar o corpo da adolescente e, em 2016, foi condenado a um ano e seis meses em regime aberto por ocultação de cadáver, mas absolvido por homicídio.

Em 2018 a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) anulou o julgamento que absolveu Carlos.

No novo júri, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pontuou que Carlos recebeu R$ 2,5 mil para ajudar a enterrar o corpo da adolescente. O crime foi encomendado por um empresário, amante da adolescente.

Ele contratou o pedreiro Paulo Ferreira Martins para cometer o homicídio. Paulo anunciou um suposto assalto, rendeu Maiana e a asfixiou, causando a morte. Carlos ‘assistiu’ ao assassinato.

Carlos, que até atualmente respondia em liberdade, teve a prisão decretada e será encaminhado para uma unidade prisional.


Da esquerda para a direita: Paulo Martins, Rogério Amorim e Carlos Alexandre da Silva


O crime

O mandante do crime foi o empresário Rogério da Silva Amorim, que mantinha um relacionamento com a vítima. Ele foi condenado a 20 anos e 3 meses. O relacionamento extraconjugal teria sido o motivo do assassinato.

Segundo o Ministério Público, no dia do homicídio, o empresário teria mandado Maiana descontar um cheque de R$ 500 e levar o dinheiro para um chacareiro.
Ela foi ao banco com uma motocicleta que tinha ganhado do empresário e, depois, se dirigiu à chácara.


De acordo com o Ministério Público, a jovem foi morta na chácara e teve o corpo colocado dentro de um carro de passeio e, em seguida, deixado na região da Ponte de Ferro.

Os restos mortais da adolescente foram encontrados no dia 25 de maio de 2012, cinco meses após o crime.

Maiana e Rogério mantiveram um relacionamento extraconjugal por aproximadamente um ano e estavam vivendo juntos havia cinco meses, em regime de união estável, quando o assassinato foi cometido.

A ex-mulher de Rogério Amorim também foi denunciada pelo MPE como participante dos crimes, mas a Justiça considerou que não havia indícios da participação dela.

O corpo da vítima foi sepultado sete meses após o desaparecimento.
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