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Notícias / Judiciário

13/06/2022 às 11:25

Acusado de enterrar corpo de adolescente vai a júri novamente em Cuiabá

Ele havia sido condenado em 2016, mas Justiça anulou julgamento em 2018

Denise Soares

Acusado de enterrar corpo de adolescente vai a júri novamente em Cuiabá

Foto: Divulgação

O homem que ajudou a enterrar o corpo da adolescente Maiana Mariano Vilela, de 16 anos, em 2011, no Distrito do Coxipó do Ouro, em Cuiabá, vai a júri novamente no dia 23 de junho, na capital.
 
O júri está previsto para às 9h pela Primeira Vara Criminal de Cuiabá.
 
Carlos Alexandre confessou ter ajudado a enterrar o corpo da adolescente e, em 2016, foi condenado a um ano e seis meses em regime aberto por ocultação de cadáver, mas absolvido por homicídio.

Em 2018 a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) anulou o julgamento que absolveu Carlos.
 
O crime
 
O mandante do crime foi o empresário Rogério da Silva Amorim, que mantinha um relacionamento com a vítima. Ele foi condenado a 20 anos e 3 meses. O relacionamento extraconjugal teria sido o motivo do assassinato.
 
Segundo o Ministério Público, no dia do homicídio, o empresário teria mandado Maiana descontar um cheque de R$ 500 e levar o dinheiro para um chacareiro.
 
Ela foi ao banco com uma motocicleta que tinha ganhado do empresário e, depois, se dirigiu à chácara.


Da esquerda para a direita: Paulo Martins, Rogério Amorim e Carlos Alexandre da Silva


De acordo com o Ministério Público, a jovem foi morta na chácara e teve o corpo colocado dentro de um carro de passeio e, em seguida, deixado na região da Ponte de Ferro.
 
Os restos mortais da adolescente foram encontrados no dia 25 de maio de 2012, cinco meses após o crime.
 
Maiana e Rogério mantiveram um relacionamento extraconjugal por aproximadamente um ano e estavam vivendo juntos havia cinco meses, em regime de união estável, quando o assassinato foi cometido.
 
A ex-mulher de Rogério Amorim também foi denunciada pelo MPE como participante dos crimes, mas a Justiça considerou que não havia indícios da participação dela.
 
O corpo da vítima foi sepultado sete meses após o desaparecimento.
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