27/07/2022 às 18:30
Kamila Arruda
Mesmo que a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), não aceite encarar a disputa ao Governo do Estado em nome do grupo de esquerda, a ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli (PCdoB), garante que não existe a possibilidade de voltar atrás e colocar novamente o seu nome à disposição da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) para o pleito deste ano.
"Minha decisão é definitiva", garante a comunista, pontuando que o recuo dela se deu por razões que "fogem a sua vontade".
Em nota, Maria Lúcia dá sinais de estar chateada com a condução do processo. Isso, porque ela foi a primeira do grupo a ser cotada para encabeçar uma chapa na disputa pelo comando do Palácio Paiaguás no pleito deste ano. No entanto, com a possível adesão do PP e PSD à frente de esquerda no Estado, nomes de mais capilaridade eleitoral passaram a ser cogitados em detrimento dela.
Inicialmente, surgiu a possibilidade do ex-prefeito de Rondonópolis Percival Muniz (MDB) encarar a disputa com o apoio da Federação. A pré-candidatura do ex-gestor, contudo, não vingou devido ao posicionamento do MDB, que apoia a reeleição do atual governador Mauro Mendes (União).
Após isso, o grupo passou a trabalhar com a possibilidade de o senador Carlos Fávaro (PSD) representar o grupo na disputa ao Governo do Estado. O social-democrata, inclusive, foi convidado a ser candidato pelo presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O congressista, por sua vez, preferiu continuar no Senado Federal e declinou na corrida eleitoral, mantendo o seu partido na base aliada de Mendes.
Diante disso, Maria Lúcia voltou a ser opção do grupo de esquerda para a disputa majoritária. Na noite dessa terça-feira (26), por sua vez, ela retirou o seu nome.
Maria Lúcia comunicou a federação sobre a decisão através de uma carta, e posteriormente participou de uma reunião com as principais lideranças do grupo.
“Infelizmente, por razões que fogem a minha vontade, declinei da minha pré-canditatura ao governo, com a esperança de que Mato Grosso consiga ter um Projeto vitorioso com um desenvolvimento pautado na valorização da vida, valorização do trabalho, melhor distribuição de renda, diminuição das desigualdades sociais e regionais, respeito à diversidade, com combate às opressões e discriminações, defesa do meio ambiente e, sobretudo, justiça social”, disse a ex-reitora.
Com isso, o nome da vez passou a ser da primeira-dama de Cuiabá Márcia Pinheiro (PV).
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