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30/07/2022 às 16:30

Botão do pânico salvou a vida de mais de 200 mulheres, diz desembargadora

O Poder Judiciário inaugurou na quarta-feira o Centro de Atendimento às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais

Débora Siqueira

Botão do pânico salvou a vida de mais de 200 mulheres, diz desembargadora

Foto: Diego Nunes/Playagora

Lançado em junho de 2021, o aplicativo botão do pânico virtual, o SOS Mulher, salvou a vida mais de 252 mulheres que acionaram o equipamento assim que perceberam que a vida estaria em risco. Mandando o sinal de GPS, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) via Ciosp mandava a polícia até o local onde estava a vítima. Ao todo, foram concedidos 4.037 botões de pânico em pouco mais de um ano.
 
“Fez muita diferença. Graças a deus conseguimos salvar mais de 200 vidas, que pediram socorro e foram imediatamente atendidas e socorridas a tempo. Faz parte da nossa meta de trabalho, o fortalecimento de políticas para enfrentamento à violência contra a mulher. Se a mulher entender que o agressor não vai mudar, e se não se antecipar a isso corre serio risco de vida”, contou durante entrevista no programa Agora na Conti, nessa quarta-feira (27).
 
O Poder Judiciário inaugurou nessa quarta, no subsolo do Fórum de Cuiabá, o Centro de Atendimento às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais. O espaço é destinado às pessoas que tenham sofrido danos físicos, morais, patrimoniais ou psicológicos, em razão de crime ou delito cometido por terceiros.
 
A proposta do local é humanizar o acolhimento a cidadãos e cidadãs dentro do sistema de Justiça, para evitar a proximidade entre vítima e quem praticou a agressão durante a realização de audiências e outros procedimentos judiciais.
 
O atendimento às vítimas de crime ou de ato infracional será realizado mesmo que tenha sido praticado por companheiro(a), cônjuge, pai, mãe, irmã, irmão, ou outros familiares em linha reta ou até dependentes das vítimas.
 
O espaço também é destinado às vítimas de violência mesmo que a pessoa agressora não tenha ainda sido identificada, julgada e até condenada pela Justiça.
 
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