Uma turma de 15 guardas municipais começou, nessa semana, a participar do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), promovido pela Coordenação de Ensino da Guarda Municipal de Várzea Grande (GMVG). O objetivo é preparar a corporação para que esteja apta a atender de forma inclusiva à população surda.
O curso de 40 horas é ministrado pelo professor e intérprete de Libras, Márcio Damazio da Silva, e vai até o mês de outubro. Na primeira aula, ocorrida na última segunda-feira (1º), os alunos aprenderam o alfabeto, os números, algumas saudações e ainda puderam conhecer um pouco da história dos surdos na Humanidade, desde a Grécia antiga, onde eram condenados à morte, até a Atualidade. No Brasil, a Língua Brasileira de Sinais só foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão em 2002, com a sanção da lei nº 10.436, mas a exclusão social ainda é uma realidade.
A guarda municipal Fraulen Eliza Rodrigues de Miranda do Espírito Santo, que também é supervisora do Projeto Arte de Proteger, disse que se matriculou no curso para poder se comunicar com as crianças surdas que encontra nas escolas onde apresenta o teatro de fantoches e também com outros deficientes auditivos que vier a ter contato.
“Nossa sociedade está aprendendo a incluir as pessoas com deficiência. Então, nós precisamos aprender de que maneira incluir. É muito importante que a gente saiba porque o problema da exclusão só vai ser resolvido quando toda a sociedade assumir que ela também é responsável e não só as pessoas deficientes”, conta Fraulen.
De acordo com o comandante da Guarda Municipal, Alisson Baracat Salgado, a formação continuada é uma prática que existe desde a fundação da GMVG e que já está arraigada entre os servidores. “A população pode ficar tranquila que a Guarda sempre estará preparada. Nós treinamos nossos guardas para todo tipo de função e todo tipo de situação, no intuito de dar o melhor atendimento aos cidadãos”, afirma.
Com informações da assessoria
