Apesar de o União Brasil já ter fechado com o senador Wellington Fagundes (PL) para o pleito deste ano, os deputados estaduais Eduardo Botelho e Dilmar Dal’Bosco não garantem que apoio ao congressista que busca a reeleição. Isso porque, até o momento o parlamentar não procurou os deputados da base governista para pedir oficialmente o apoio.
Dilmar, inclusive, que responde pela liderança do governo na Assembleia Legislativa, não descarta a possibilidade de vir a hipotecar apoio a candidatura do deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado Federal.
“Tudo é possível na política. Agora, é dialogo. Eu apoio presidente Jair Bolsonaro e o governador Mauro Mendes, isso está definido, senador ainda não teve conversa ainda. Ninguém me procurou”, disse.
Ele ainda revela que os parlamentares do próprio PL estão com dificuldade de se reunir com Fagundes para tratar sobre a campanha eleitoral deste ano. Dilmar afirma que o deputado estadual Elizeu Nascimento (PL) o procurou para que ele articulasse, junto ao Governo do Estado, uma reunião com o senador, que disputará a reeleição neste ano.
Para Botelho, falta humildade ao senador. “Se ele não colocar esse manto da humildade, nós vamos liberar todo mundo para cada um tomar seu rumo”, ameaçou.
Ele acredita que Fagundes esteja confiante acreditando que os parlamentares irão seguir os passos do governador Mauro Mendes (União), mas garante que o processo eleitoral não funciona desta forma.
“Ele tem que vir com os deputados primeiro, ele está achando que fazer acerto só lá em Brasília já está tudo resolvido, não é assim. Ele tem que vir aqui sentar com os deputados, vereadores, com os prefeitos. Não é achar que: ‘Bolsonaro já deu a ordem, acabou e pode ficar sossegado. Não senhor, vem aqui conversar primeiro”, completou.
Botelho, inclusive, tem participado de diversas reuniões que também conta com a participação do deputado federal Neri Geller (PP), principal opositor de Fagundes na corrida ao Senado.
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