O produtor rural Antônio Galvan (PTB) é o mais rico dentre os sete postulantes à senatória no pleito deste ano. O petebista apresenta um patrimônio de R$ 14 milhões, sendo que a maioria dos bens apresentados não foram especificados.
Além de ser o mais rico, ele ainda é o candidato que mais apresentou crescimento nos últimos anos. Em 12 anos, o produtor elevou o seu patrimônio em R$ 11,9 milhões, saindo de R$ 2,1 milhões em 2010, quando disputou a eleição de deputado estadual, para R$ 14 milhões em 2022.
Por outro lado, o deputado federal Neri Geller (PP) é o único candidato a senador que teve queda em seu patrimônio. O progressista declarou R$ 9 milhões em bens no ano de 2018, quando disputou e venceu a eleição para deputado federal. Neste ano, contudo, ele apresentou um patrimônio de R$ 3,1 milhões. Isso representa uma queda de R$ 5,9 milhões em quatro anos.
O senador Wellington Fagundes (PL) também está entre os candidatos ao Senado milionário, ficando na segunda colocação do ranking, atrás de Galvan.
O parlamentar busca a reeleição no pleito deste ano e declarou um patrimônio de R$ 9 milhões. O montante é apenas R$ 300 mil maior do que foi declarado por ele na eleição de 2018, quando disputou o comando do Palácio Paiaguás.
Outro milionário é o médico Jorge Yanai (DC) com um patrimônio de R$ 3,2 milhões. O montante demonstra que ele manteve um equilíbrio em dois anos, pois a declaração de bens apresentado em 2020, quando concorreu a Prefeitura de Sinop, também foi de R$ 3,2 milhões.
Os demais candidatos apresentam um patrimônio abaixo de R$ 500 mil. O vereador por Cuiabá Kássio Coelho (Patriota) declarou bens que, somados, alcança a casa dos R$ 430 mil. Já o servidor público Feliciano Azuaga (Novo) apresentou um patrimônio de R$ 350,4 mil, e José Roberto (Psol) de R$ 125 mil.