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17/08/2022 às 16:36

Com 9 casos confirmados, varíola do macaco já tem transmissão comunitária em MT

Segundo secretário, já é possível falar em transmissão comunitária em Mato Grosso

Rodrigo Maciel Meloni

Com 9 casos confirmados, varíola do macaco já tem transmissão comunitária em MT

Ilustração

Foto: Dado Ruvic/REUTERS

O secretário Adjunto de Vigilância em Saúde do Estado, Juliano Melo, falou sobre os cuidados para evitar a contaminação da varíola dos macacos, doença causada pelo vírus monkeypox e revelou que já é possível falar em transmissão comunitária.

“A transmissão é considerada comunitária quando não é possível rastrear a origem da infecção”, explicou o adjunto da SES em entrevista ao Agora Na Conti, nesta semana. 


Em Mato Grosso, conforme o boletim divulgado nesta quarta-feira (17) já são 9 casos confirmados, 25 suspeitos e dois descartados, sendo quatro em Cuiabá, três em Várzea Grande, um em Sorriso e outro em Nova Xavantina. 

Juliano Melo destacou que os profissionais da saúde devem estar atentos às notificações de casos que pertençam a grupos de risco - crianças menores de oito anos, gestantes e pessoas imunossuprimidas - à vigilância epidemiológica. Todos os demais casos devem ser notificados via Ministério da Saúde.

Transmissão e testes

Sobre a forma de transmissão, Melo assegura que a varíola não tem as mesmas características de transmissibilidade da covid. “Essa varíola não tem a letalidade da covid, mas isso não significa que ela não chegue a pessoas que são vulneráveis, que precisam de cuidados”.

Sobre os testes para detectar a doença, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou no dia 5 que recebeu o 2º pedido de registro de kit para teste da varíola dos macacos. “Existem especulações sobre valores, mas é preciso cautela pois sempre que algo assim surge, e estamos com a pandemia da covid bem fresca na memória, existe um protocolo para realizar estes testes”, declarou o adjunto da SES.

Vacina

Ainda não existe medicação específica para Mokeypox, e como falado pelo representando da Saúde estadual, também não tem a vacina disponível no país. “Para conter o avanço da doença neste momento é informação, acima de tudo, e o isolamento dos doentes”. O período de incubação do vírus é de seis a 16 dias, podendo chegar a 21 dias, o que exige que os pacientes façam isolamento.

O plano aponta ainda que, além dos cuidados com o contato, é indicada a precaução contra gotículas respiratórias, por meio do uso de máscaras adequadas.

No último dia 29, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou que a primeira remessa de vacinas contra varíola dos macacos adquiridas pelo Brasil deve ser entregue em setembro. Imunodeficientes serão os primeiros a receber a vacina.

Novo nome

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está realizando uma consulta aberta para renomear a doença e evitar o estigma ao grupo de animais.
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