Apesar de já ter assinado o contrato para a implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande, as obras não começarão de imediato. A expectativa é que elas se iniciem dentro de seis meses, tendo em vista o modelo de contratação utilizado pelo Governo do Estado, que foi o Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCI).
O secretário Adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano, Rafael Detoni, afirma que as obras serão executadas conforme a apresentação dos projetos por parte do Consórcio BRT.
“De imediato, a gente vai ter uma fase de projetos, não pode começar obra sem ter projeto. Então, o primeiro passo é o consórcio mobilizar a equipe de projetos e fazer a entrega de projetos. No cronograma, essa fase de projetos vai de seis a 12 meses. Mas não vamos esperar os 12 meses para começar a obra, vamos por etapa, entrega o primeiro trecho de projeto, aprova-se aquele trecho e inicia-se a obra”, explicou.
Partindo disso, ele acredita que as obras devem começar, efetivamente, dentro de seis meses. “Então, a expectativa e que em seis meses a gente passe a ter canteiros de obra”, enfatizou.
Detoni explica que a obra foi dividida em cinco fases, sendo o ponto de partida o trecho do município de Vázea Grande.
A segunda fase será a execução do trecho da Avenida Rubens de Mendonça, já em Cuiabá; a terceira engloba a Avenida Fernando Correa da Costa e a Coronel Escolástico; a quarta será a Avenida Ten. Cel. Duarte (Prainha) e a 15 de Novembro; e por fim o centro da Capital.
Após conseguir derrubar a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), o Governo do Estado assinou, na segunda-feira (29), o contrato para início das obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande. O prazo da obra é de 720 dias a contar do dia da assinatura do contrato.
Ao todo, a obra de mobilidade é orçada em R$ 468 milhões e será tocada pelo Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela empresa Nova Engevix, que venceu a licitação realizada em março deste ano.
