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02/09/2022 às 14:15

Primeira-dama classifica pedido de intervenção do MPE como ação eleitoreira

Para ela, o Ministério Público ingressou com esse pedido a fim de atingir o seu projeto rumo ao comando do Palácio Paiaguás

Kamila Arruda e Jardel P. Arruda

Primeira-dama classifica pedido de intervenção do MPE como ação eleitoreira

Foto: Assessoria

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), candidata ao governo do Estado, classificou o pedido de intervenção na saúde da Capital como uma ação eleitoreira. Para ela, o Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com esse pedido a fim de atingir o seu projeto rumo ao comando do Palácio Paiaguás.

“Porque não fizeram isso há três ou quatro meses atrás. Isso é [ação] eleitoreira, sim”, afirmou a esposa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

Ela ainda questiona o fato de só a Saúde da Capital ter sido colocada em xeque pelo órgão ministerial. “Chegou a eleição, começou a eleição e essa é uma maneira de nos atingir. Porque não intervém na Secretaria de Saúde do estado, que naquela região [Cáceres] que eu fui não tem nada de saúde?  [...] Por que não intervém no interior onde pessoas estão andando 7 mil km por mês para fazer hemodiálise? Porque não exige que o governo faça hospital naquela região?”, questiona.

Leia também - MPE atende Sindicato dos Médicos e pede intervenção no município

Nessa quinta-feira (1º), o Ministério Público atendeu a um pedido do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), e ingressou com Pedido de Intervenção na área da saúde no município de Cuiabá.

A Representação foi direcionada à presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas. O pedido foi feito em razão do descumprimento, por parte do município, de uma série de decisões judiciais na área da saúde.

A categoria já declarou, inclusive, estado de greve. A partir de segunda-feira (5), os médicos paralisam as atividades por tempo indeterminado.

Diante disso, Márcia também critica alguns profissionais da categoria. “Essa questão dos médicos, são médicos que não querem trabalhar. Temos pessoas que se dedicam, temos excelentes médicos na rede, mas nós temos também aqueles que não querem trabalhar e a prefeitura está exigindo”, finalizou.
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