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21/09/2022 às 10:03

Dia da Árvore: desmatamento urbano prejudica saúde, aumenta calor e afeta vida na cidade

Data é comemorada em 21 de setembro em razão do início da primavera que ocorre nesta mesma época

Eloany Nascimento

Dia da Árvore: desmatamento urbano prejudica saúde, aumenta calor e afeta vida na cidade

Foto: Nara Assis/ Secom-MT

O Dia da Árvore é comemorado em 21 de setembro em razão do início da primavera que ocorre nesta mesma época. A data tem como o objetivo conscientizar e preservar este bem tão valioso. Ocorre que, com o crescimento da população, a urbanização e o desmatamento  começaram a andar juntos.

Dessa forma, as áreas enormes de matas são derrubadas para dar lugar à construção de rodovias, casas, condomínios residenciais, e até mesmo o famoso Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). O modal foi prometido para Cuiabá e Várzea Grande em 2014 e até hoje não foi concluído, causando um impacto direto no meio ambiente, com a retirada de 2.500 árvores. 

De acordo com o coordenador do Núcleo de Inteligência Territorial do ICV, Vinícius Silgueiro, com a perda da vegetação, toda população sofre com consequências. 

“Com a ausência das áreas verdes urbanas, vão trazer alterações no microclima local e favorecendo ilhas de calor e vão também proporcionar a maior probabilidade de enchentes, deslizamentos e também  na própria falta de área de lazer da população”, pontuou.

Inúmeros são os malefícios, por isso há a importância de um reflorestamento e preservação das árvores. Estudos mostram que com a conscientização e a preservação, as funções cognitivas melhoram, diminuem a incidência de depressão, aliviam o estresse, melhoram o sono e também auxiliam na melhora do sistema imunológico.

O desmatamento urbano além de deixar a cidade feia, mais quente com a formação das ilhas de calor, afetar recursos hidricos e abastecimento de águas, podem causar impactos na saúde.

"As áreas verdes também podem comprometer as questões respiratórias da população porque você tem o aumento da presença de gases tóxicos, redução dessa importância que as áreas urbanas tem para neutralizar a poluição e esse excesso de calor gerado pela ausência de áreas verdes urbanas podem afetar significamente o metabolismo do ser humano, então pode causar desidratação, falta de apetite, perda de energia, especialmente em crianças e idosos, que podem sofrer com esse cenário", finalizou
Silgueiro.

Em Cuiabá, nas últimas três décadas, houve uma redução de 17% das áreas verdes, de acordo com o último levantamento dos dados realizado pelo Instituto Centro de Vida (ICV) em 2019. 


 
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