O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (União), avaliou de forma positiva a representação estadual na equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para o parlamentar, os representantes irão poder colocar as principais pautas dos mato-grossenses em discussões, como evitar o endurecimento da legislação ambiental já existente.
Dentre os nomes que estão sendo cotados para compor a equipe de transição está o do senador de Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), que fará parte da equipe técnica ligada ao agronegócio. Esta seria a segunda vez que o estado teria um representante na equipe de transição presidencial. A primeira também foi também na equipe de Lula, em 2022, quando da mudança do governo FHC para a do petista. Na época, o petista Gilney Viana foi um dos integrantes do grupo.
Para Botelho, Fávaro poderá colocar as principais pautas ligadas ao meio ambiente em discussões, podendo evitar o endurecimento das regras já existentes. “Com certeza vai colocar as pautas mato-grossenses que nós temos, principalmente, o meio ambiente e as invasões e manter as regras mais rígidas que já temos, pois não tem necessidade de mudar, porque já são bem duras”, comentou o presidente da ALMT na manhã desta quarta-feira (9).
Além de Fávaro, outros representantes de Mato Grosso deverão participar da transição, como o deputado federal Neri Geller e o empresário Carlos Augustin, que poderão fazer parte dos cinco integrantes da equipe técnica do agronegócio ou atuar como conselheiros.
Outra parlamentar que está cotada para fazer parte é a deputada federal e professora, Rosa Neide (PT) que deverá atuar na educação. Ela foi a candidata à Câmara mais votada neste pleito, mas por conta do quociente eleitoral não conseguiu ser reeleita.