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18/11/2022 às 07:43

Stopa espera mudanças nas regras eleitorais para discutir disputa de prefeitura com PT e PCdoB

Vice-prefeito aposta que legislação das federações mude antes do pleito municipal

Da Redação - Jardel P. Arruda/ Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Stopa espera mudanças nas regras eleitorais para discutir disputa de prefeitura com PT e PCdoB

Foto: Paulo Henrique Fanaia

O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), afirma que somente após a definição das regras eleitorais da próxima eleição poderá falar sobre como será a articulação do PV dentro da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), mas assegura que o foco será na conquista da Prefeitura de Cuiabá. A declaração foi dada nessa quinta-feira (17), no Palácio Alencastro.

De acordo com Stopa, que é contra a participação do PV na Federação, além de um dos nomes cotados como pré-candidato a prefeito de Cuiabá, é possível que o Congresso Nacional mude as regras eleitorais de forma a dissolver ou alterar as regras das federações no próximo pleito eleitoral. Em tese, a Federação Brasil da Esperança, que “une” PT, PV e PCdoB, tem validade até o 2026.

“Primeiro temos que esperar. Infelizmente no Brasil, de dois em dois anos, muda a legislação. Se você pegar as últimas 10 eleições, basicamente em todas elas, quando chega um ano antes da eleição, alguém dá um jeito de mudar a regra eleitoral. O que é um absurdo. O Congresso leva 2, 3 anos para aprovar qualquer legislação importante. Estando nessa Federação, vamos entrar com força total e vamos brigar para ter a Prefeitura de Cuiabá”, disse Stopa.

O vice-prefeito é defendido pelo atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), como o nome do grupo para o próximo pleito eleitoral. Contudo, a Federação possui nomes de outros partidos que alcançaram boas votações na eleição de 2022 em Cuiabá, como a deputada federal Rosa Neide (PT) e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT).

Para Stopa, a federação tira força do PV, porque dentro do grupo o PT, por ser um partido maior, tem prioridade nos debates internos. Apesar de garantir ter um bom diálogo com os líderes do PCdoB e do Partido dos Trabalhadores, o vice-prefeito não esconde estar insatisfeito com esse arranjo. “O PV, ser federado ao PT, nós perdemos muito. Eu sempre fui um crítico da federação e continuo sendo. Agora, a lei veio de cima para baixo e a gente tem que engolir”, lamentou.
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