A Farofa da Gkay, em números na internet, só deve perder para o carnaval. E, se bobear, ainda deixa alguns dias de folia para trás. É que o engajamento em torno do evento organizado pela própria influenciadora é tão grande que durante o período da festa (que dura até uma semana), Instagram, Twitter, Facebook, TikTok e quaisquer outros sites imagináveis só falam sobre o que rola por lá.
Na última edição, em recorde, Gkay revelou que gastou praticamente R$ 3 milhões com o evento, quando esperava não passar do R$ 1,5 milhão – o que a empolgação acabou não deixando. Se esse foi o custo, o que a superprodução arrecadou com publicidade não está no gibi. E é aí que entra o marketing de influência da história toda.
“A Farofa já deixou de ser evento desde a última edição, no mínimo. Hoje as pessoas têm interesse de estar lá para aparecer, serem vistas como convidadas, compartilham o convite, que por si só já é um case de ação de marketing, como foi esse ano imitando a bolsa em forma de saco de lixo da Balenciaga”, pontua o especialista em marketing digital e tráfego pago para figuras públicas Adriano Freire.
Para o expert, a empresária acabou criando, talvez sem querer, o que é um dos maiores cases de sucesso do marketing digital do mundo. “Imagina você fazer uma festa com famosos que acaba engajando astronomicamente, com bilhões de visualizações somadas, ao todo, despretensiosamente? É um fenômeno que serve de lição, também, para agências que não entendem a importância de acompanhar os novos movimentos do mercado, que são de valorizar todas as mídias, todos os tipos de influencers e de apostar no que é chamado ‘nature’ (orgânico) mesmo quando se trata de uma ação patrocinada”, conclui, indicando a ferramenta da publicidade como uma das chaves do sucesso do negócio que Gkay criou.
“Para quem está na Farofa, o evento é uma vitrine de oportunidades. De ser visto, de ser contratado pelas marcas que estão lá… Não é mais só um momento para curtir. Muita gente fica famosa indo lá, puramente”, finalizou.
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