A filiação de Margareth Buzetti (PP) ao Partido Social Democrático (PSD) só irá ocorrer se o senador Carlos Fávaro (PSD) for, de fato, oficializado como ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Caso o congressista fique de fora do alto escalão da república, a empresária irá permanecer no Progressista (PP).
A condicionante foi confirmada pela própria progressista. “Se ele [Fávaro] se tornar ministro, se ele for indicado, eu vou para o PSD, porque foi o combinado com o Gilberto Kassab”, afirma.
A articulação para que Buzetti vá para o PSD está sendo feita pelo presidente nacional da agremiação, Gilberto Kassab, a fim de garantir a bancada do partido no Senado Federal, e assim, manter uma base forte para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além disso, a filiação estaria sendo costurada para garantir a indicação de Fávaro para o Ministério da Agricultura. A intenção é “controlar” o posicionamento de Buzetti, que apesar de ser filiada a um partido que integrou o arco de alianças de Lula, fez campanha ferrenha para o presidente Jair Bolsonaro (PL), em Mato Grosso.
Para garantir a vaga, a empresária até mesmo tem mudado o seu posicionamento. Ela afirma que no processo eleitoral escolheu um lado, mas garante que nunca foi “bolsonarista de carteirinha”.
“Não sei como será o comportamento do PSD, mas acho que agora precisamos torcer para que o Governo acerte e de tudo certo, eu sempre digo que eu voto em projeto e não em pessoas e partidos. Quando foi para tomar uma decisão eu decidi por um lado, agora, o Lula é presidente. Eu nunca fui bolsonarista de carteirinha, nunca fui radical”, finalizou.
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