O total de 19% da população de Mato Grosso pretende realizar as compras de fim de ano em shoppings centers e a população, em média, deve gastar cerca de R$ 367 com presentes. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio) recentemente e apontam um cenário animador para o setor.
Ainda de acordo com a pesquisa, a estimativa é de que neste período sejam injetados cerca de R$ 600 milhões na economia. Entre os principais itens alvo de consumo roupas e acessórios, que incorporaram 51% da preferência para presentes entre os entrevistados pela Fecomércio. Em seguida, constam na lista brinquedos, cosméticos e perfumes, eletrônicos e ainda decoração e itens de alimentação para casa.
Patrick Lima, gerente de marketing do Shopping 3 Américas, afirma que os dados são promissores e já animaram os lojistas do empreendimento. “São previsões boas e demonstram uma melhora para o segmento, após esse período de pandemia. Comprar em um shopping Center traz muita comodidade para o consumidor, pois em um único ambiente, são vários estabelecimentos de vários tipos”, defende.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ressaltou a importância deste período para os comerciantes. “Sendo a data mais importante do ano para o setor do comércio, há um forte crescimento no número de empregos e uma grande movimentação de renda nas cidades, o que de maneira geral, fortalece a economia de Mato Grosso e de todo o país”.
Outro ponto importante e que anima os lojistas, conforme comenta o gerente do Shopping 3 Américas, é o 13º salário que nesta época já está nas mãos dos. “A chegada das festas de fim de ano vai refletir em um mercado mais aquecido e, com isso, o aumento nas vendas, que afeta de forma positiva no lucro e também na esperança de uma retomada econômica futura”, disse.
Wenceslau Júnior concorda e ressalta, ainda, uma melhora nos valores apontados, em virtude da boa condição da economia, atrelada ao período de fim de ano. “Em 2022, após a recuperação do ano anterior frente à pandemia, os gastos das famílias podem ser ainda maiores, considerando o 13º salário e as expectativas positivas dos consumidores e empresários”.
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