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24/01/2023 às 16:29

Comandante-geral afirma que escola Adalgisa precisa da PM e que medidas legais serão tomadas

Mensagem é resposta à audiência pública na qual modelo Tiradentes foi rejeitado após tenente-coronel nem conseguir apresentar proposta

Jardel P. Arruda

Comandante-geral afirma que escola Adalgisa precisa da PM e que medidas legais serão tomadas

Foto: Reprodução/PMMT

Através de nota oficial, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, afirma que irá tomar medidas legais contra “personagens que aviltaram profissionais da segurança pública” durante a audiência pública na qual a comunidade escolar rejeitou a proposta de transformar a Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, em uma unidade Tiradentes, na noite de segunda-feira (23).

“A PMMT repudia o tratamento desses tristes personagens que aviltaram profissionais da segurança pública que estavam presentes para servir. Informa que todas as medidas legais serão acionadas contra esses atores que, sob pretexto de educar, com suas atitudes ontem, mais corrompem que educam”, afirmou coronel Mendes.

Na nota, o comandante-geral afirma que a audiência pública reforça a necessidade da Polícia Militar na E. E. Professora Adalgisa de Barros e externou solidariedade ao tenente-coronel Wellington Prado, militar responsável por apresentar o modelo da escola Tiradentes no evento antes da votação definir se a comunidade escolar aceitaria ou não a transformação.

Veja a nota na íntegra ao final da matéria.

A audiência

Apesar das férias escolares, parte dos professores e alunos se mobilizaram para reunir a comunidade escolar para votar contra a transformação da escola Adalgisa de Barros, uma das mais tradicionais de Várzea Grande, em uma escola Tiradentes.

Eles contaram com apoio do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) e contavam com um carro de som que foi utilizado pelos alunos do grêmio estudantil exporem motivos para serem contrários à militarização da unidade.

Com melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Várzea e localizada em frente ao Batalhão da Polícia Militar, eles argumentam não ter motivo educacional ou de segurança para mudança na escola.

Antes do início da audiência, professores e alunos da escola Adalgisa de Barros começaram a reclamar da entrada de moradores de outras regiões de Várzea Grande para votar como se fosse da comunidade escolar, com autorização da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e da Polícia Militar.

O fato levou uma professora a impedir o tenente-coronel Wellington Prado de fazer a apresentação do modelo Tiradentes de escola. O cerimonialista da Seduc, então, decidiu colocar a pauta em votação por aclamação, mesmo sem a apresentação, e a comunidade se manifestou em peso contra a militarização da unidade.

Nota na íntegra:

É com perplexidade que tomei conhecimento dos fatos lamentáveis ocorridos durante audiência pública na Escola Adalgisa de Barros.

O que era para ser um espaço de diálogo propositivo e fecundo tornou-se uma arena de desrespeito. Perde sobretudo a comunidade. Perde ainda pretensos professores que deram prova flagrante daquilo que não possuem: educação. É isso o que tem a oferecer a nossos jovens?

A PMMT repudia o tratamento desses tristes personagens que aviltaram profissionais da segurança pública que estavam presentes para servir. Informa que todas as medidas legais serão acionadas contra esses atores que, sob pretexto de educar, com suas atitudes ontem, mais corrompem que educam.

O que aconteceu na Escola Adalgisa reflete o quão somos necessários ali, como ainda em certos contextos escolares onde impera a ideologia. Reflete que a maturidade democrática tão prezada e alardeada nem de longe é praticada no convívio com o diferente.

Externo, nessa ocasião, minha solidariedade e respeito ao Ten Cel PM Wellington Prado, atualmente lotado na SEDUC, que, a despeito das agressões de uma militante radical, portou-se digna e serenamente, preservando o autocontrole que tão bem nos caracteriza.

Certos de que atitudes como as observadas por parte de pontuais professores não caracteriza o todo que é digno da nossa consideração, tampouco que a vontade da comunidade foi ontem respeitada é que seguimos no ideal de transformar Mato Grosso através da educação de qualidade.

Alexandre Corrêa Mendes - Cel PM
Comandante-Geral da PMMT
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1 comentário

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  • Kkk cuiabano 25/01/2023 às 00:00

    Essa escola militar está cara de todos que aumentar vagas para militares porque o uniforme custa 1.500.00 reais. Quando que uma família que ganha um salário mínimo vai compra esse uniforme Ministério público toma conta fora a cotas dos alunos de filhos de militares. O privilégio ainda reina no Brasil.

 
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