O governador Mauro Mendes (União) classificou como “total bandalheira” a audiência pública para definir se a Escola Estadual Profª Adalgisa de Barros terá gestão militar ou não, realizada no dia 23 de janeiro. Ele ainda classificou como arrogante e agressiva a postura da sindicalista Leliane Cristina Borges, na ocasião.
“Um total desrespeito, total bandalheira, algo muito deselegante, falta de educação onde deveria estar presente, na educação, a educação das pessoas. [...] Uma profissional, ligada ao sindicato, em um postura extremamente arrogante, agressiva”, disse Mauro Mendes, nessa quinta-feira (2), na Assembleia Legislativa
A audiência pública em questão acabou anulada pela Secretaria de Estado de Educação, a pedido do deputado estadual Elizeu Nascimento (PL). O parlamentar alegou que não foram seguidos os ritos corretos da audiência, além de a Polícia Militar ter sido impedida de fazer apresentação do modelo Tiradentes de Gestão.
Fator Leliane
No dia da audiência pública, o grêmio estudantil da E.E. Adalgisa de Barros e parte do corpo docente da escola se organizaram para levar a comunidade escolar contrária à militarização da unidade para o ginásio, apesar das férias escolares.
Desde às 16h, estavam no local e organizaram uma mesa de cadastro a fim de registrar quem poderia participar da votação e realizavam um protesto pacífico contra a mudança proposta pela Seduc.
Próximo das 19h, horário marcado para começar a audiência pública, Seduc e policiais militares chegaram e, também, uma nova massa de populares. Professores e estudantes afirmavam que seriam pessoas de outras regiões de Várzea Grande, de fora da comunidade escolar.
O cadastro que era feito passou a ser ignorado e policiais militares garantiam a entrada de todos dizendo que qualquer presente poderia votar. A situação inflamou os ânimos de professores e membros do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep).
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