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03/02/2023 às 12:01

Mauro afirma que audiência na escola Adalgisa foi ‘total bandalheira’ e sindicalista ‘extremamente arrogante’

Governador ressaltou que escolha é da sociedade e defende modelo militar de gestão escolar

Jardel P. Arruda

Mauro afirma que audiência na escola Adalgisa foi ‘total bandalheira’ e sindicalista ‘extremamente arrogante’

Foto: JL Siqueira / ALMT

O governador Mauro Mendes (União) classificou como “total bandalheira” a audiência pública para definir se a Escola Estadual Profª Adalgisa de Barros terá gestão militar ou não, realizada no dia 23 de janeiro. Ele ainda classificou como arrogante e agressiva a postura da sindicalista Leliane Cristina Borges, na ocasião.

“Um total desrespeito, total bandalheira, algo muito deselegante, falta de educação onde deveria estar presente, na educação, a educação das pessoas. [...] Uma profissional, ligada ao sindicato, em um postura extremamente arrogante, agressiva”, disse Mauro Mendes, nessa quinta-feira (2), na Assembleia Legislativa

A audiência pública em questão acabou anulada pela Secretaria de Estado de Educação, a pedido do deputado estadual Elizeu Nascimento (PL). O parlamentar alegou que não foram seguidos os ritos corretos da audiência, além de a Polícia Militar ter sido impedida de fazer apresentação do modelo Tiradentes de Gestão.

Fator Leliane

No dia da audiência pública, o grêmio estudantil da E.E. Adalgisa de Barros e parte do corpo docente da escola se organizaram para levar a comunidade escolar contrária à militarização da unidade para o ginásio, apesar das férias escolares. 

Desde às 16h, estavam no local e organizaram uma mesa de cadastro a fim de registrar quem poderia participar da votação e realizavam um protesto pacífico contra a mudança proposta pela Seduc. 

Próximo das 19h, horário marcado para começar a audiência pública, Seduc e policiais militares chegaram e, também, uma nova massa de populares. Professores e estudantes afirmavam que seriam pessoas de outras regiões de Várzea Grande, de fora da comunidade escolar.

O cadastro que era feito passou a ser ignorado e policiais militares garantiam a entrada de todos dizendo que qualquer presente poderia votar. A situação inflamou os ânimos de professores e membros do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep).

Dessa forma, a audiência já começou agitada. A sindicalista Leliane Cristina Borges impediu o tenente-coronel Wellington de fazer a apresentação do modelo Tiradentes. Quando o cerimonialista tentava falar, era abafado pelas vozes dos contrários à militarização. Então, ele decidiu por em votação por aclamação,  na qual os contrários à mudança na gestão venceram a disputa.
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