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Notícias / Judiciário

09/02/2023 às 10:38

Confira quem são os alvos da Operação Hypnos

Dois servidores do Hospital Municipal de Cuiabá foram afastados

Kamila Arruda

Confira quem são os alvos da Operação Hypnos

Foto: Luiz Alves

Seis pessoas foram alvos da Operação Hypnos, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil nesta quinta-feira (9). Dentre elas, dois são servidores do Hospital Municipal de Cuiabá e foram afastados de suas funções nesta manhã. Trata-se de Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva e Eduardo Pereira Vasconcelos.

Além desses, e do ex-secretário Celio Rodrigues, que foi preso preventivamente, também estão na mira da investigação: Mônica Cristina Miranda dos Santos, Maurício Miranda de Mello e João Bosco da Silva.

Na operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliar, dois afastamentos cautelares de exercício da função pública, um mandado de prisão preventiva, além do sequestro de R$ 1.000.080,00.

A apreensão do valor recaiu sobre o patrimônio do ex-secretário de Saúde, do servidor afastado Eduardo Pereira, e ainda da empresa Remocenter Remoções e Serviços Médicos.

Entenda a operação

Relatórios de auditoria da Controladoria-Geral do Estado apontaram indícios de desvios de recursos públicos na ECSP e, a partir disso, foram constatadas diversas irregularidades em alguns pagamentos, na ordem de R$ 1 milhão. Segundo a investigação da Deccor, esse dinheiro pode ter sido desviado dos cofres da saúde pública do município de Cuiabá e teria sido direcionado de forma indevida em plena pandemia de covid-19.

As apurações apontam que, em tese, foram autorizados pagamentos sem as devidas formalidades para uma empresa que, segundo levantamentos realizados, seria composta por pessoas que não teriam condições de administrá-la, bem como não possuiria sede física no local informado em seu registro formal. Essas evidências podem demonstrar tratar-se de uma empresa fantasma, cujos sócios administradores seriam laranjas.

Ainda, os indícios sugerem que esses pagamentos se referem à aquisição de medicamentos que não possuem, a princípio, comprovação de ingresso na farmácia da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. Isso levanta suspeitas de que esses medicamentos, de fato, nunca teriam chegado a dar entrada no estoque da ECSP.
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