O Plano Nacional de Fertilizantes passará por uma reestruturação para conseguir reduzir o custo do alimento nos supermercados, para que a população seja, de fato beneficiada. O ministro da Agricultura e Peucária, Carlos Fávaro (PSD), participou de um encontro, na manhã desta sexta-feira (24), em que definiu a estrutura do Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas, que terá o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como presidente.
Fávaro será o secretário-executivo e explica que o Plano Nacional de Fertilizantes também tem o objetivo de reduzir a dependência do Brasil em importar insumos de outros países. De acordo com o ministro da Agricultura, com uma maior oferta do insumo, o preço da produção tende a cair e, consequentemente, do produto final que será oferecido ao consumidor.
O ministro ressalta a atual fase de alta no preço de alimentos em decorrência do encarecimento dos fertilizantes em nível mundial. “A medida que você, na falta de suprimento, encareceu o fertilizante, encarece o custo do alimento”, pontua. “Isso nos faz refletir como o Brasil pode enfrentar a deficiência no suprimento de fertilizante para se manter no protagonismo na produção de alimento”, completou.
Há dois anos foi determinada a criação deste plano, que agora receberá atenção especial do governo, após decreto presidencial determinando a criação Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas, para garantir uma estratégia transversal, com participação de vários ministérios e de entidades do agronegócio.
“Fertilizantes é um insumo muito estratégico para a agropecuária mundial e não diferente para o Brasil. Precisa ser tratado como sinônimo de alimento. Se não tiver fertilizante, não tem alimento. E descobrimos fragilidades muito grandes do sistema no mundo globalizado nesse problema geopolítico, guerra da Rússia com a Ucrânia, e também o atrapalho do sistema produtivo diante da covid”, ressalta Fávaro.
