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Notícias / Agro e Economia

03/03/2023 às 07:41

Fávaro como ministro não é vantagem ou empecilho para MT: 'A gente espera ação', cobra Aprosoja

Fernando Cadore diz que é cedo para avaliar atuação de Fávaro e do governo federal

Jardel P. Arruda

Fávaro como ministro não é vantagem ou empecilho para MT: 'A gente espera ação', cobra Aprosoja

Foto: Montagem / Leiagora

O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Fernando Cadore, não acredita que Carlos Fávaro (PSD) no comando do Ministério da Agricultura seja automaticamente uma vantagem para o Estado. Na verdade, Cadore está na expectativa da tomada de ação, já que o ministro Fávaro conhece as demandas estaduais, por ser senador por MT e produtor rural.

“A gente não vê como uma vantagem ou empecilho o fato de ele ter o conhecimento. A gente espera que se reverta em ação. A gente só vai ter capacidade de avaliar tudo isso de forma mais clara a partir dos passos que o governo tome em relação ao setor”, afirmou Cadore, na sede da Aprosoja em Cuiabá, ao falar dos resultados da safra 2022/23 e expectativas para a 23/24, na quinta-feira (2).

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Ele explicou que caso Fávaro não fosse de Mato Grosso, nem conhecesse as demandas locais, como a construção de armazéns e melhora na infraestrutura logística, a própria Aprosoja levaria a ele esse conhecimento. “Mesmo se o ministro Fávaro não conhecesse, a gente ia levar lá, como estamos fazendo, seja o governo que estiver lá”, disse.

Esquerda x Direita

Questionado sobre a relação da entidade com o ministro, visto que, no pós-eleição de 2022, a entidade chegou a se pronunciar oficialmente para determinar que Carlos Fávaro, Neri Geller (PP) e Carlos Augustin, todos relacionados a campanha do presidente Lula (PT), não seriam interlocutores do segmento
Fernando Cadore ressaltou o caráter apolítico da Aprosoja-MT.

De acordo com ele, mandatos eletivos tem duração pré-determinada e o segmento produtivo, assim como os outros, continua e é preciso seguir em frente. A função da entidade, nesse sentido, não seria de apoiar ou fazer oposição, mas, sim, de atuar pela categoria.

“É muito difícil fazer qualquer tipo de avaliação, até porque não estamos aqui para inquirir nem para julgar ninguém, sem saber a direção que o governo vai ter. À medida que o governo tome ações inerentes ao setor, aí, sim, a gente vai fazer as críticas e sugestões. Afinal de contas, a gente não está aqui para ser amigo, nem inimigo de nenhum governo”, finalizou.
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