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07/04/2023 às 11:11

Xuxa Meneghel rebate críticas por apresentar reality com drag queens

Prestes a estrear como apresentadora do Caravana das Drags, Xuxa desabafou sobre os questionamentos do público por ser uma mulher cisgênero

Metrópoles

Xuxa Meneghel rebate críticas por apresentar reality com drag queens

Foto: Divulgação

Poucas apresentadoras tiveram uma carreira tão expressiva quanto a de Xuxa Meneghel na história da TV. A loira, que estreou na TV Manchete ainda nos anos 1980, fez sucesso com o público infantil e adulto na Globo por décadas, e se reinventou na Record, onde assinou um programa e comandou um reality show. Agora, aos 60 anos, a Rainha dos Baixinhos encara um desafio completamente novo no streaming: o reality Caravana das Drags, do Prime Video.

O programa chega à plataforma em 14 de abril, em mais de 240 países e territórios, com 10 drags queens brasileiras — Chandelly Kidman, DesiRée Beck, Enme, Frimes, Gaia do Brasil, Hellena Borgys, Morgante, Ravena Creole, Robytt Moon e Slovakia — se enfrentando em desafios inspirados em tradições do país, pelo título de Drag Soberana.

Além de Xuxa, a atração conta com a apresentação de Ikaro Kadoshi, que comandou o Drag Me As a Queen, do TNT, e foi a primeira drag no mundo a comentar o Miss Universo, o Emmy e o Oscar, pelo canal TNT.

Empolgada com a estreia, Xuxa conversou com o Metrópoles e desabafou sobre as críticas que recebeu em 2021, quando informações sobre um projeto em negociação com Globo, que também envolvia drag queens, se tornou público. A atração não foi para a frente, mas levantou questionamentos sobre a legitimidade da artista, enquanto mulher cisgênero, para comandá-la.

Questionada sobre o assunto, a apresentadora brinca que entende as opiniões contrárias, mas não as aceita. “Eu não posso dizer o que as pessoas pensaram, mas eu respeito. A única coisa que eles também tinham que respeitar é que eu já queria isso há muito tempo e talvez eles não soubessem”, conta a mãe de Sasha.

Xuxa diz acompanhar Ru Paul’s Drag Race, inspiração para a maioria dos realities com a temática, desde a terceira temporada, exibida em 2011 pela Logo TV. “Estou tentando entrar nesse mundo de magia e lúdico há muito tempo”, afirma.

O discurso da artista é endossado por Kadoshi. “Uma drag queen usa os símbolos e signos do feminino para que sua arte exista. E esses símbolos e signos só são doados por quem? Por uma mulher. Então falar que uma mulher não pode fazer drag e não sabe do que são esses símbolos e signos do feminino é um crime”, opina.
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