Apesar de o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), assumir o descurso de que fará o sucessor do “pinheirismo” em 2024, o vereador Renivaldo Nascimento (PSDB), base do Executivo na Câmara, se mostra reticente com todas essas articulações que, para muito além de Emanuel, já estão de vento em popa no cenário mato-grossense.
“Discutir eleições neste momento é prematuro por qualquer pessoa, por prefeito, deputado federal, estadual, governador. Seria até irresponsabilidade com a população mato-grossense, cuiabana”, declarou em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (13).
Além de Emanuel - que já está em segundo mandato e por isso não pode mais disputar a prefeitura e então fala em fazer um sucessor -, o grupo rival, capitaneado pelo governador Mauro Mendes (União), também se movimenta para escolher qual nome irá lançar na corrida ao Palácio Alencastro. Neste segundo cenário, há uma disputa interna no União Brasil para decidir quem, entre o deputado federal Fábio Garcia ou o deputado estadual Eduardo Botelho, será o candidato.
Quem também ensaia lançar candidatura ao cargo de prefeito da Capital é o deputado Federal Abílio Brunini (PL), e para isso ele tenta amarrar o apoio do grupo do governador. Opositor ferrenho de Emanuel quando foi vereador, ele duelou e perdeu por pouco o comando da prefeitura na última eleição.
Foi diante de todo esse cenário que Emanuel afirmou que fará um sucessor na próxima eleição.
Questionado sobre o peso desse posicionamento e se isso sinaliza uma ruptura com o prefeito, Renivaldo nega. E arremata: “eu faço parte da base de sustentação ao governo que foi eleito pelo povo. Não quero tirar o prefeito, quero que o prefeito dê certo. Nós não podemos também jogar fora sete anos de gestão, gestão essa aprovada pela população cuiabana”.
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