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Notícias / Polícia

28/04/2023 às 12:58

Investigador nega desentendimento com cabo da PM e diz que atirou por medo de morrer

Mário não explicou o que o motivou a pegar a arma de Thiago, o que deu início a uma luta corporal

Eduarda Fernandes e Eloany Nascimento

Investigador nega desentendimento com cabo da PM e diz que atirou por medo de morrer

Foto: reprodução/Google Maps

O investigador da Polícia Civil, Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, 39 anos, acusado de matar o cabo da Polícia Militar Thiago de Souza Ruiz, 36 anos, tirou a arma da vítima por desconfiar que ele não era realmente policial militar. Isso foi o que ele declarou em depoimento prestado na tarde dessa quinta-feira (27), mesmo dia do crime, ao se entregar às autoridades.

O crime ocorreu durante a madrugada na conveniência do Posto Conti Comigo, no bairro Quilombo, em Cuiabá.

Em depoimento, Mário contou que estava na companhia de um amigo, Gilson, quando decidiram ir à conveniência comprar um cigarro. Lá, encontraram outro amigo, Walfredo. 

O investigador disse não se recordar de ter sido apresentado a Thiago e negou ter se estranhado com ele ou o menosprezado. De igual modo, nega ter duvidado que ele era policial.

“Que o interrogado lembra apenas que Thiago levantou a camiseta mostrando uma cicatriz, deixando a arma à vista; que neste momento o interrogado tomou a arma da vítima, sacou sua arma também, não se recordando o que falou, mas acredita ter se identificado como policial civil; que o interrogado guardou sua arma na cintura, momento em que Thiago avançou nele para pegar sua arma de volta”, diz trecho do depoimento.

Em seguida, Mário narra a luta corporal que teve com a vítima e, no meio da confusão, levou um “mata-leão” de Thiago, momento em que a arma da vítima foi retirada da mão dele.

Mário disse ter presumido que Thiago havia pegado a arma e por isso sacou sua própria arma novamente e efetuou os disparos, pois “ficou com medo de morrer”.

Após cometer o crime, ele conta que chamou o amigo Gilson para irem embora e, no caminho, ligou para o delegado Guilherme de Carvalho Bertoli, “seu chefe imediato e amigo”, para quem relatou o ocorrido e teria dito que queria se entregar.

“Que então foi para a casa de Gilson, e o delegado Bertoli foi até lá e acompanhou o interrogando até esta delegacia”, segue o boletim.
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