Prefeito cita necessidade de duplicação da Imigrantes e vai buscar Nova Rota
Para o chefe do Executivo Municipal, não há como esse trecho ficar de fora, tendo em vista que é uma das regiões que mais fomenta o desenvolvimento econômico da baixada cuiabana e, consequentemente, do Estado
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirma que irá buscar um diálogo com o governo do Estado a fim de esclarecer alguns pontos da concessão da BR-163, especialmente no que se refere a duplicação da Imigrantes, que estaria de fora do planejamento da Nova Rota, empresa estatal que assumiu a administração da rodovia na semana.
Para o chefe do Executivo Municipal, não há como esse trecho ficar de fora, tendo em vista que é uma das regiões que mais fomenta o desenvolvimento econômico da baixada cuiabana e, consequentemente, do Estado.
“Eu preciso de mais informações a respeito disso. Qualquer desenvolvimento social e econômico de nosso estado passa pela pujança da maior e mais populosa região de Mato Grosso, que é a baixada cuiabana. Então, passa pela duplicação da Imigrantes, que foi um dos primeiros eixos de ligação, saída norte, sul e oeste, do interior do estado e de outras regiões”, justificou.
O emedebista vai mais além e diz que, ignorar esse trecho será uma “injustiça” com os municípios da baixada. “Essa avenida foi um marco na histórico do desenvolvimento econômico de Cuiabá, Várzea Grande, baixada como um todo, e ignorá-la nesse momento não só é uma injustiça para a nossa região, como é uma possibilidade realmente de travar o desenvolvimento econômico de Cuiabá e Várzea Grande”, completou.
Diante disso, Emanuel afirma que irá buscar uma agenda com o empresário Cidinho Santos (PP), que deve presidir o Conselho Fiscal Administrativo da Nova Rota.
“Decidimos obter mais informações, entrar em contato com o (ex)senador Cidinho, que parece que vai ser membro da Nova Rota. Essa é uma missão que vou dar para o secretario Vuolo, para que termos uma posição oficial e poder tomar alguma providência, se necessário”, finalizou.
Diante disso, a empresa estatal analisa a possibilidade de construir um anel viário que saia do Sinuelo até o Coxipó do Ouro, sendo um contorno passando por fora da cidade.
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