O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, César Augusto de Camargo Roveri, afirmou que os policiais empregados na Operação Canguçu, não tinham outra escolha senão matar os suspeitos de atacar o município de Confresa. A declaração foi realizada na manhã desta quinta-feira (25), durante solenidade de entrega de uniformes e viaturas, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
"Tem que matar, eles vieram para o enfrentamento, nós tivemos equipes do Bope que foram emboscados na mata, então os policiais reagiram à força contrária, obviamente utilizaram os materiais que tinham disponível no momento e inclusive esses criminosos estavam com armamento superior ao que nós utilizamos, com armamento calibre. 50”, disse Roveri.
Durante a caçada, ocorreram diversos confrontos entre os criminosos e os 300 policiais de cinco estados que integraram a força-tarefa. Ao todo foram 18 suspeitos mortos e três presos na região de mata onde estavam escondidos. Outras duas pessoas que teriam ajudado na logística do crime, foram capturados em Redenção (PA).
Conforme o secretário, as mortes foram resultados da reação dos policiais quanto às emboscadas realizadas pelos criminosos na mata. “Então os policiais reagiram e usaram da força necessária e obviamente treinamento, uma vida de experiência que esses profissionais têm é claro que o estado sempre vai levar a melhor", explicou o secretário.
Operação Canguçu
A Operação Canguçu teve início no dia 10 de abril, um dia após um bando armado com cerca de 20 homens atacar a cidade de Confresa, atear fogo em um carro em frente a base da Polícia Militar e tentar assaltar a empresa de Valores Brinks. Uma força-tarefa foi formada com mais de 300 policiais de cinco estados.
Após cometer o crime, os bandidos fugiram para o estado vizinho, Tocantins, onde ficaram escondidos por mais de um mês na região de matagal, no município de Pium e em Marianópolis.
Em tentativas de capturar os criminosos ocorreram diversos confrontos entre policiais e bandidos, entre eles, 18 morreram e três foram presos. Outros dois suspeitos, que teriam ajudado na logística do crime, foram capturados em Redenção (PA).
No dia 18 de maio, a parte tática da Operação Canguçu chegou ao fim, onde somente as investigações sobre o ataque continuam por meio de perícias e uma série de materiais que serão analisados pela Polícia Civil.