Pedro explica que o atual teto corresponde a R$ 30 e que moradores das proximidades da região terão um desconto de 75% do valor do ingresso. Dessa forma o valor seria de R$ 7,50 para a população local.
“Não faz sentido nenhum cobrar em qualquer concessão valores que não são razoáveis para a visitação pública. [...] No primeiro ano, se cobramos o teto que seria R$ 30, com 75% de desconto o valor seria de R$ 7,50. Quando a gente pensa esse ponto de R$ 7,50 é super importante”, esclarece.
Na entrevista, o CEO também refutou algumas considerações do governador Mauro Mendes (União) quanto ao contrato que estabelece os deveres da empresa para com o parque ao longo de 30 anos.
“Já houveram três sinalizações da área técnica do TCU, sinalizando que foi totalmente correto o processo do leilão. Então, agora o momento é de tomada de decisão, do voto do ministro relator, junto com a plenária e a gente tá muito confiante de que o processo vai seguir naturalmente porque não teve nada que não estivesse dentro da normalidade para o leilão acontecer. A gente está muito confortável e confiante que de fato o processo vai seguir para a assinatura do contrato de concessão”, declarou o CEO.
Apesar da realização de um processo de licitação que seguiu todos os ritos estabelecidos pela legislação ainda em 2022, com posterior publicação no Diário Oficial da União de que caberia à empresa Parquetur a administração do Parque Nacional de Chapada, o governador Mauro Mendes luta pela ‘estadualização’ administrativa do local, por meio da MT Participações e Projetos S/A (MT Par).
Quanto às críticas do atual presidente do União Brasil, que chegou a chamar de ‘merreca’ a quantia destinada aos investimentos da Parquetur ao longo de 30 anos, o Ceo aponta equívoco do gestor mato-grossense. Serão investidos R$ 18 milhões em três anos de administração, enquanto que em 30 anos, o valor poderá chegar a R$ 230 milhões, aponta Pedro.
Cabe agora ao Tribunal de Contas da União votar nesta quarta-feira (5) uma nova representação em que a MT Par, empresa do governo de Mato Grosso, alega supostas irregularidades na concessão do Parque Nacional de Chapada. Vale destacar que a autarquia chegou a cancelar o processo liciatório em questão, em abril deste ano.
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