A Prefeitura de Poconé pediu um novo prazo para definir a conclusão da obra de uma ponte que está caindo aos pedaços na comunidade Carrijo (104 km de Cuiabá). Havia uma promessa de que a revitalização da estrutura seria entregue neste mês, mas após nova reunião com a comitiva de moradores, a Secretaria de Infraestrutura pediu mais 30 dias para decidir qual material será utilizado na reconstrução da estrutura.
Ao contrário do que comunicou ao Leiagora em uma matéria sobre a reclamação dos moradores, publicada no dia 16 de junho deste ano, a pasta não iniciou e nem concluiu as obras na ponte. A informação atualizada é de um produtor rural que mora na comunidade, repassada nesta quarta-feira (19). Segundo ele, novas tratativas foram firmadas na semana passada.
Uma reunião foi realizada no dia 11 de julho, entre o prefeito Tatá Amaral, os secretários municipais de Infraestrutura Ney Rondon e de Desenvolvimento Agropecuário Amarildo Schmieleski, e uma comitiva formada por membros e representantes da comunidade. A discussão se concentrou na substituição da ponte de madeira por bueiros celulares de concreto.
Um novo prazo de 30 dias foi estabelecido a contar do dia 11, enquanto é realizada uma articulação da prefeitura junto ao Governo do Estado. Caso os processos demorem para serem concretizados, uma estrutura de madeira será construída no local para que os moradores transitem pela região, independente do andamento.
Condições precárias
A ponte no Assentamento Carrijo é o principal acesso à comunidade e vem sofrendo com a ação do tempo. A estrutura já perdeu a ancoragem das cabeceiras, sendo sustentada apenas por aterro. Além disso, uma viga lateral encontra-se quebrada, parte da longarina central está apodrecendo e outra está quebrada.
Apesar das péssimas condições, a ponte é utilizada para escoamento da produção agrícola, transporte do gado de corte, animais de pequeno porte, e também insumos agrícolas, além de servir para o deslocamento dos moradores.
