O governador Mauro Mendes (União) saiu em defesa da queima de maquinário na fazenda Curuá Madeireiras do Amazonas Ltda, de 11 mil hectares, no município de Marcelândia. Na semana passada, o assunto criou um embate entre os deputados estaduais Janaina Riva (MDB) e Wilson Santos (PSD) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
“Seis reincidências tinham naquele caso. Máquina velha, difícil remoção. Os fiscais, na minha opinião, fizeram o que é correto”, afirmou o governador na terça-feira (8).
Mauro ainda comentou sobre a quantidade de maquinários que foram removidos e destruídos em locais que praticam desmatamento ilegal durante a sua gestão. “Em quatro anos, tudo que nós aprendemos, 96,5% dos equipamentos foram removidos, apreendidos e destinados. Só 3,5% foi destruído”.
Polêmica
Na quinta-feira (3), Janaina fez um post em suas redes sociais demonstrando indignação com a queima, e relatando que, segundo informação que recebeu dos produtores, a ação teria ocorrido sem nenhuma decisão judicial ou direito de defesa dos produtores autuados.
A Sema emitiu uma nota na sexta (4) rebatendo a parlamentar e afirmando que a propriedade onde ocorreu a queima tem, de forma reiterada, cometido crimes ambientais. Acrescentou também que a queima foi realizada durante a 6ª fiscalização no local por causa de desmatamento ilegal, e detalhou as autuações ocorridas desde 2019.
Wilson se manifestou via assessoria repudiando a queima de maquinário. Ele é autor do Projeto de Lei Nº 272/2022, vetado pelo governador Mauro Mendes em 31 de julho deste ano, que previa o repasse de maquinário apreendido em garimpos ilegais e no desmatamento ilegal para agricultura familiar.
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