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Notícias / Política

04/09/2023 às 12:44

IMPLANTAÇÃO DO BRT

Diante de impasse, obras na Av. Couto Magalhães seguem suspensas e governo estuda alternativas

Reunião na manhã desta segunda-feira levantou três propostas para solucionar rota do BRT em Várzea Grande

Da Redação - Renan Marcel/ Reportagem local - Paulo Henrique Fanaia

Diante de impasse, obras na Av. Couto Magalhães seguem suspensas e governo estuda alternativas

Foto: Michel Alvim / Secom-MT

Três propostas foram apresentadas durante uma reunião no Palácio Paiaguás, na manhã desta segunda-feira (4), para solucionar o impasse do BRT em Várzea Grande. As obras têm gerado dúvidas e preocupações entre os empresários, que temem prejuízos com as intervenções. As possibilidades agora serão estudadas tecnicamente na próxima semana, mas o objetivo é decidir o melhor caminho até o fim deste mês. Por enquanto, as obras da Av. Couto Magalhães seguem suspensas. Na Av. da FEB, elas continuam.

A primeira ideia prevê a continuidade do trajeto inicial, com o modal passando pela Av. Couto Magalhães, na região do centro comercial, mas sem que o asfalto seja retirado para a concretagem da pista, como ocorre na Av. da FEB. Seria feito somente um reforço asfáltico na via, levando o corredor de ônibus até ao terminal. Outra alternativa posta à mesa do governador Mauro Mendes (União Brasil) é "inverter a mão", sugerindo que o BRT passe somente pela Filinto Müller, nos dois sentidos, indo e voltando do terminal. 

Por último, uma proposta feita pelo prefeito da cidade, Kalil Baracat (MDB), é a construção do terminal do BRT onde seria o terminal do VLT, próximo ao aeroporto, o que mudaria o percurso dos ônibus, fazendo o corredor ficar somente na Av. da FEB até a área onde hoje ficam os vagões do VLT. Segundo Kalil, o transporte público para o restante da cidade seria integrado às linhas de ônibus. Assim, o BRT não passa pela região do centro da cidade, onde os comerciantes estão temerosos. 

"Lembrando que toda mudança nessa concepção do novo modal leva a uma mudança no trânsito. Isso não deixa de gerar um certo transtorno e exige uma adaptação", alerta o prefeito. 

O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil), que também participou do debate, lembrou que o terreno onde estão os vagões do VLT pertence ao Estado e disse que economicamente o mais fácil para o governo é a opção da construção do terminal de transbordo próximo ao aeroporto. "Aquela área é estadual, então sem nenhum custo". Mas pondera que, para a população, as outras alternativas são mais vantajosas. "O governador pediu uma semana de prazo para o secretário Marcelo Padeiro [Sinfra] fazer uma análise técnica", informou. 
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