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Notícias / Política

04/09/2023 às 15:10

SEM DEBANDADA

Reunião para definir saída de Botelho do União deve acontecer até o fim de setembro

Embora reconheça que está praticamente certo no PSD, o deputado garante que não trabalha nos bastidores para levar consigo outros colegas de partido

Paulo Henrique Fanaia

Reunião para definir saída de Botelho do União deve acontecer até o fim de setembro

Foto: AL/MT

A reunião que para definir a saída de Eduardo Botelho do União Brasil deve acontecer nos últimos dias de setembro. Pelos menos esta foi a data que o governador Mauro Mendes (União) passou para o próprio deputado estadual na manhã desta segunda-feira (4) durante conversa de portas fechadas no Palácio Paiaguás.
 
Botelho conversou com a imprensa logo após o fim da reunião. De acordo com o presidente da Assembleia legislativa de Mato Grosso, o encontro de hoje foi mais para tratar de assuntos cotidianos do partido e dos trabalhos do Legislativo. De acordo com o deputado, Mauro ainda está arrumando a própria agenda para definir uma data para que todos possam se reunir e conversar.
 
“Nosso prazo é até outubro, queremos entrar em novembro já resolvidos pra onde vamos. Ele [Mauro Mendes] disse que vai ter data [para conversa], mas possivelmente no final do mês”, disse Botelho.
 
Não é só Botelho que tem presa. O PSD do ministro Carlos Fávaro aguarda ansiosamente pela definição do deputado para já ir maquinando as táticas eleitorais para as eleições municipais de 2024, momento em que Botelho deve se lançar como um dos principais candidatos para disputar a prefeitura de Cuiabá.
 
Antes de começar a entrevista Botelho falava ao telefone com Carlos Fávaro. Embora fosse uma conversa trivial, o deputado afirmou: “converso com Fávaro todo dia. O Kassab me liga direto”.
 
E quem vem junto?
 
Atualmente o União Brasil tem dois grupos distintos, os que apoiam a candidatura de Fábio Garcia e os que apoiam Eduardo Botelho nas eleições para a prefeitura em 2024. Conversas de bastidores afirmam que, saindo do União Brasil e migrando para o PSD, Botelho poderia levar consigo um grupo forte de filiados do União, tais como Júlio e Jayme Campos, Dilma Dal Bosco, Coronel Assis e outros correlegionários.
 
Sobre essa possível debandada, Botelho adota um tom apaziguador, dizendo que, embora esteja certo de que vai mesmo se filiar ao PSD, ele não trabalha nos bastidores tentando levar alguns colegas junto.
 
“Pode ser que alguns queiram vir, mas o foco é uma eleição municipal, não tem necessidade dessa movimentação, mesmo porque vamos continuar na base do governo, ao menos que ele [Mauro Mendes] não queria. Mas ele já me externou que, acontecendo qualquer coisa, ele quer manter a nossa amizade e o meu apoio ao mandato dele. Eu tô pronto pra isso. Esse governo que tá aí eu ajudei a construir e eleger. Eu não tenho interesse em sair da base. Eleição em Cuiabá é um capítulo a parte, mas o governo continua e vamos estar juntos. Agradeço ao Jayme pelo apoio. Tem muita gente que vai ficar no partido, mas vai me apoiar, isso faz parte, por isso não faço campanha de movimento do partido porque vamos continuar lá na frente”, diz Botelho.
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