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Notícias / Política

19/09/2023 às 18:20

INVESTIGAÇÃO

CPI da intervenção é encaminhada à Procuradoria-geral da Câmara com nove assinaturas

A proposta visa analisar a gestão do Gabinete de Intervenção na compra de medicamentos

Luíza Vieira

CPI da intervenção é encaminhada à Procuradoria-geral da Câmara com nove assinaturas

Foto: Paulo Henrique Fanaia / Leiagora

O pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a gestão do Gabinete de Intervenção na compra de medicamentos foi lido nesta terça-feira (19), durante o pequeno expediente na Câmara de Cuiabá e contou com nove assinaturas. Agora, a proposta será analisada pela Procuradoria-Geral da Casa de Leis cuiabana para então serem definidos os demais membros.

“A procuradoria devolve na quinta-feira com um parecer. O parecer sendo apto pela abertura da CPI, o objeto sendo legal, não tem nada errado e contém as nove assinaturas? Aí, ele vem com o parecer favorável pela abertura. Na quinta-feira, é lido o parecer da Procuradoria, em seguida é encaminhado ao Colégio de Líderes [...] para escolher os dois membros que faltam”, explicou os ritos o vereador e autor da proposta Sargento Vidal (MDB), em entrevista ao Leiagora

Além de Vidal, outros oito parlamentares assinaram pela investigação: Luis Cláudio (Progressistas),   Dídimo Vovô (PSB),   Mário Nadaf (PV),     Paulo Henrique (PV), Ricardo Saad (PSDB), Lilo Pinheiro (PDT),  Rodrigo Arruda (Cidadania) e Adevair Cabral (PTB).

A ideia é investigar as compras de medicamentos feitas pelo gabinete ao longo deste período interventivo.

“A intervenção assim que assumiu eles começaram a comprar medicamentos com urgência. Tem dois motivos dos quais não havia necessidade de fazer isso, primeiro que entre uma intervenção e outra, o prefeito comprou muitos medicamentos, abasteceu todos os postos, então não havia necessidade de urgência e mesmo assim eles compraram com urgência”, explica o vereador que completa:

“A prefeitura de Cuiabá faz parte do consórcio intermunicipal de saúde, ou seja, todos os medicamentos podem ser comprados através do consórcio que adquire-se com um preço bem menor e eles passaram por cima disso e compraram direto de empresas. Acabou que fez um sobrepreço, nós separamos apenas 14 produtos de 300. Nesses 14 produtos foi confirmado um sobrepreço de R$ 538 mil, quase meio milhão”, declarou o parlamentar.

Mesmo diante de críticas quanto a uma possível omissão da Câmara quanto aos problemas na gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o vereador da base do emedebista afirma que está confiante de que a CPI será aprovada e lembra que na semana passada a investigação proposta pelo colega de Parlamento, vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos), 
quanto à gestão municipal, não foi aprovada por falta de assinaturas.

“Aquele dia que outro vereador mandou uma com oito assinaturas, ela ficou com parecer contrário, porque não pode ser oito, tem que ter no mínimo nove”, finalizou.

 
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