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13/09/2023 às 16:37

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Luiz Fernando afirma que houve conversação entre prefeito e vereadores para afundar 'CPI do Calote'

O documento já continha as nove assinaturas, mas por uma brecha, os vereadores conseguiram retirar os nomes

Luíza Vieira

Com o adiamento da instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que visa investigar a conduta do prefeito Emanuel Pinheiro frente a gestão do dinheiro público, após acumular R$ 300 milhões em dívidas na prefeitura, o vereador e autor da proposta Luiz Fernando (Republicanos), deixou claro que houve sim uma conversação entre os parlamentares e o chefe do Executivo Municipal para a retirada de assinaturas do documento. 

“Depois de 24h, 48h foi encontrada uma brecha para o vereador retirar essa assinatura. Depois a própria mídia, vocês me perguntaram ‘tem interferência do prefeito Emanuel Pinheiro?’(...) Eu não posso afirmar, mas que houve uma conversação com esses vereadores, tanto com o vereador Dídimo, que foi o primeiro a assinar, depois de 48h retirar, como o vereador Wilson kero Kero. É claro que os dois são fortes aliados do prefeito, então eu respeito”, declarou o vereador em entrevista ao Agora na Capital desta terça-feira (12).

Segundo o parlamentar, o documento já continha as nove assinaturas necessárias para que fosse instalada na Câmara Municipal a chamada “CPI do Calote”, todavia, um erro de percurso atrapalhou todo o desenrolar.

O fato de ter sido lida, conforme justificam os parlamentares, em um momento que não seguia os ritos da Casa Leis, deu brecha para que os vereadores pudessem mudar de ideia e retirar as assinaturas. Luiz Fernando chegou a afirmar que Wilson Kero Kero (Podemos) lhe faltou com respeito após ter retirado o requerimento. 

Leia também - Base do prefeito consegue segurar ‘CPI do Calote’ e se desdobra para justificar blindagem a Emanuel

“É muito triste voltarem a brincar com a cara do cidadão cuiabano. Porque, nós terminamos a sessão, eu perguntei para o presidente ali presente, não era o Chico 2000, era outro que estava presidindo e para o secretário que era alguém da base) tanto presidente como secretário ‘Posso ficar tranquilo que essa CPI vai ser aberta?’ ‘Sim, doutor’. Então, não tem como a partir do momento que se junta as nove assinaturas, automaticamente é lido em plenário, não tem mais como retirar assinatura”, garante o parlamentar.

Confira a entrevista completa:

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