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Notícias / Política

21/09/2023 às 08:41

JÁ CONFESSOU

Michelly não vê mudança significativa para emissão de novo parecer sobre cassação de Edna Sampaio

Vereadora do União afirma que não é possível voltar atrás, já que petista confessou apropriação indébita das verbas indenizatórias da sua ex-chefe de gabinete

Da Redação - Karine Arruda / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Michelly não vê mudança significativa para emissão de novo parecer sobre cassação de Edna Sampaio

Foto: Montagem/Leiagora

A vereadora Michelly Alencar (União) entende não haver necessidade na emissão de um novo parecer a respeito do processo de cassação de Edna Sampaio (PT). Para ela, as mudanças futuras não são significativas, já que a vereadora petista confessou a apropriação indébita das verbas indenizatórias da sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha.

“Não tem como haver uma mudança significativa porque ela mesmo já deu as declarações dela dizendo que praticava o ato de pegar verba indenizatória inteira da chefe de gabinete, que era transferida para as contas dela, então, não tem como voltar atrás porque ela já confessou que era uma prática rotineira no gabinete dela”, disse 
em coletiva à imprensa realizada na terça-feira (19).

Leia também - Juiz revoga liminar e processo de cassação de Edna volta a tramitar na Câmara de Cuiabá

O entendimento de Michelly é o mesmo do presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), que afirmou que não acredita que novas oitivas, agora de testemunhas indicadas por Edna Sampaio, possam mudar muita coisa do relatório já produzido pela comissão que definiu pela cassação da petista, antes de a ação ser suspensa pela defesa da parlamentar.

“As testemunhas que estão ali hoje, eu não sei qual a participação delas, então eu não posso emitir um parecer agora. Mas, bem provavelmente, eu acredito que não deva mudar muita coisa, não deve ter muita alteração”, disse o vereador, em entrevista ao Agora na Capital, no dia 15.

A fala não repercutiu bem e Edna afirmou que irá pedir o afastamento de Rodrigo da presidência da Comissão. Além disso, ela alega que o seu advogado, Julier Sebastião, recebeu em primeira mão um projeto de resolução constando a perda do mandato de Edna já assinado, o que indicaria que a Comissão já havia decidido pela sua cassação dela antes mesmo do fim da oitiva das testemunhas.

De acordo com o presidente da Comissão de Ética, este projeto de resolução mencionado pela petista é uma determinação do artigo 14, parágrafo segundo, inciso quarto do Código de Ética da Câmara. Ou seja, é de praxe que, no momento em que a Comissão envia ao Plenário o relatório de cassação para votação, este seja acompanhado de um projeto de resolução de perda de mandato.
 
O processo de cassação do mandato de Edna Sampaio voltou a tramitar com intuito de ouvir as testemunhas de defesa listadas por ela. A decisão foi dada pelo juiz Agamenon Alcântara, da Terceira Vara de Fazenda Pública de Cuiabá, que revogou a liminar que suspendia o processo disciplinar contra a vereadora.
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