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Notícias / Política

25/09/2023 às 08:03

EXPORTAÇÃO DE CARNE

AL não tem competência para investigar o Mapa, mas deve ficar de olho na polêmica da carne, afirma deputado

Max Russi afirma a AL tem o dever de defender os interesses dos produtores de Mato Grosso

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Gabriela Arantes

AL não tem competência para investigar o Mapa, mas deve ficar de olho na polêmica da carne, afirma deputado

Foto: AL / MT

Embora a Assembleia Legislativa de Mato Grosso não tenha competência para investigar a atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, ela tem a obrigação de ficar de olho nas denúncias de um suposto cartel que beneficia grandes produtores de exportação de carne bovina expostos pelos senadores Jayme Campos e Mauro Carvalho (ambos do União Brasil). Essa é a opinião do deputado estadual Max Russi (PSB).
 
Nesta semana Jayme e Mauro Carvalho fizeram críticas ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), afirmando que uma quadrilha estaria comandando o mercado de exportação de carnes beneficiados pelo Mapa. Jayme ainda classificou uma lista de exportadores de carne bovina para a China como uma "lambança", por incluir um frigorífico de Diamantino (a 181 km de Cuiabá) que pegou fogo e estaria desativado.
 
“A Assembleia não tem nenhuma competência, mas eu acho que a Assembleia tem que entrar nesse assunto. Eu vi a declaração do Mauro, vi a declaração do Jayme. O Jayme é um senador de dois mandatos, é um senador deu um conceito muito forte em Brasília e isso é bastante preocupante. Eu não consigo falar do tema porque eu não estudei a miúdo isso, mas eu confesso que fiquei bastante preocupado. Nós precisamos sim brigar pelos nossos pecuaristas, porque tem muito pecuarista que é pequeno produtor, tem poucas vacas de leite, tem pouco gado de corte e aquilo é a vida dele, a vida inteira trabalhou com aquilo”, disse Max Russi.
 
No meio de toda a polêmica, o ministro Carlos Fávaro disse que a lista do Mapa seguiu uma ordem cronológica e foi aprovada por todas as entidades representativas do setor. Informou ainda que a China já analisou um número acima das 20 unidades indicadas inicialmente pelo ministério.
 
A respeito do caso da planta frigorífica de Diamantino, Fávaro argumenta que o ministério não deve punir a região nem a empresa e lembrou que a vistoria da China é que deve retirar ou manter a habilitação para exportação. "Se, no momento em que a China for fazer a vistoria, ela não estiver apta, a China não vai habilitar e ela continua na lista. Simples assim e não há nada de errado".
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