O governador Mauro Mendes (União) informou que deu três dias para que a Prefeitura de Várzea Grande comunique o governo estadual, de forma oficial, qual o traçado escolheu para que o Ônibus Rápido sobre Trilhos (BRT) percorra na cidade industrial.
O anúncio sobre o traçado do modal foi feito pelo prefeito do município, Kalil Baracat, ao conversar com a imprensa nesta segunda-feira (2) após participar de uma reunião onde representantes da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) apresentou três possibilidades de traçado.
“Nós apresentamos hoje um estudo técnico, que foi feito pela secretaria de Infraestrutura, dando ali as alternativas, tendo o traçado original e mais três alternativas. E, como existe uma polêmica ali, o que o governo falou ‘olha, o que nós queremos fazer é fazer a obra’. E aí a população de Várzea Grande é que tem a prerrogativa de decidir, e nesse momento quem representa a população de Várzea Grande é o prefeito municipal que foi eleito e a Câmara dos Vereadores”, disse chefe do Executivo estadual em entrevista à imprensa concedida no final da tarde desta segunda, durante a entrega de a entrega de 51 máquinas e equipamentos para prefeituras e associações, na Praça das Bandeiras, em Cuiabá.
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De acordo com o gestor municipal, o traçado escolhido foi o do antigo VLT, cujo trajeto termina no aeroporto Marechal Rondon. Kalil, que havia proposto que o BRT passasse não apenas na Couto Magalhães, como na Avenida Filinto Muller, se deu por vencido após a intensa pressão feita por empresários da Avenida Couto Magalhães à classe política. Eles são contrários às obras na região, ainda mais nesta época do ano em que há um aumento de vendas em decorrência de datas comemorativas.
Uma das justificativas apresentadas por Kalil era justamente o grande fluxo de trabalhadores na região. Atualmente, os ônibus de transporte intermunicipal seguem pelo Centro da cidade e vão até o terminal, localizado ao lado do Ginásio Fiotão.
Mauro prometeu que irá respeitar a decisão tomada pelo município, e cobrou que seja informada oficialmente ao governo.
“Eu vou respeitar a decisão que a prefeitura trouxer oficialmente pra nós. Hoje saiu lá alguns falando uma coisa, prefeito falando outra, Jayme falando outra, cada um tinha lá um entendimento. Eu falei: ‘vocês que são de Várzea Grande, que são os líderes e que representam a população, por favor, oficializem pro governo’. E pedi que em três dias eles fizessem isso para que não impactasse no cronograma da obra”.
