De acordo com informações da Polícia Civil, as investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), que apura fraudes que ocorrem desde junho de 2022.
Com base nas investigações, foi verificado que o valor global é referente a três contratos celebrados entre Sinop e a organização social que gerencia a Saúde da cidade. As atividades eram realizadas por uma suposta organização criminosa bastante estruturada, com clara hierarquia, divisão de tarefas entre seus componentes e que teria um sofisticado esquema de atuação em conexão com o Poder Público Municipal.
A associação agia de modo consistente à prestação do serviço de saúde na cidade, para auferir lucro e realizar diversos repasses financeiros aos líderes do esquema.
Foi verificado que, a organização social que hoje gerencia a pasta da Saúde de Sinop teria sido especialmente ajustada para assumir a prestação do serviço de forma precarizada, tendo em vista diversas alterações formais que aconteceram em sua composição no mesmo período em que disputava a dispensa de licitação para assumir tais atividades, entre maio e junho de 2022.
Essa organização social voltou a vencer dispensas de licitação ocorridas entre outubro e novembro de 2022 e entre abril e maio de 2023, de modo que continua a atuar na cidade até hoje.
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