Quatro criminosos foram presos em flagrante, na segunda-feira (23), no momento em que torturavam uma vítima, em Várzea Grande. A quadrilha foi autuada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pelos crimes de homicídio tentado (qualificado por motivo torpe, mediante crueldade e recurso que impossibilitou a defesa) e integração de organização criminosa.
Na manhã de segunda, a equipe da DHPP recebeu a denúncia de que uma pessoa estava sendo açoitada no bairro Parque Atlântico, em VG, onde era possível ouvir os gritos e pedidos de socorro da vítima.
Em diligências ao local, os policiais da unidade especializada avistaram uma bicicleta caída às margens de um matagal e, a frente, uma pessoa caída, com as mãos amarradas para trás, sendo agredida por seis homens com pedaços de madeira. Dentre eles, quatro criminosos foram presos no ato e outros dois conseguiram fugir para dentro da mata.
A vítima estava desorientada, falando palavras desconexas, bastante fraca e não conseguia ficar de pé, sendo encaminhada ao atendimento hospitalar de urgência, com inúmeros ferimentos, principalmente nas costas.
No local, foram apreendidas ripas de madeira, cabo de enxada e quase sete metros de fio condutor de energia com o qual amarraram a vítima. Com os autores do crime, também foram apreendidos alguns celulares.
Um dos criminosos, identificado como K.C.V.D.C., é reincidente e estava com monitoramento por tornozeleira eletrônica por roubo e tráfico de drogas. Outro criminoso, identificado como A.R.S., tinha um mandado de prisão em aberto por roubo, que foi cumprido.
Ouvida posteriormente, a vítima contou que estava em uma borracharia na manhã de segunda-feira quando chegaram duas pessoas e a apontaram como autor de um furto de bateria de caminhão e obrigaram a acompanhá-los. A vítima, sem alternativa, seguiu os suspeitos até a região de matagal, onde começaram as agressões.
Tempos depois, outro criminoso chegou ao local e amarrou a vítima com os fios de eletricidade. Em seguida, mais três envolvidos apareceram e continuaram com a sessão de espancamento. Durante as agressões, o grupo ligou para uma pessoa externa pedindo autorização para executar a vítima.
Com informações da PJC-MT
