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Notícias / Política

09/11/2023 às 07:55

OUTRO MOMENTO, NOVO TRAÇADO

Futuro presidente do TCE diz que defender VLT é persistir no erro

Apesar do entendimento, o conselheiro acredita que o VLT seria a melhor opção para o transporte coletivo da Capital e de Várzea Grande

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Futuro presidente do TCE diz que defender VLT é persistir no erro

Foto: TCE-MT

O presidente eleito do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Sergio Ricardo, afirma que o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) está persistindo no erro ao continuar defendendo a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em detrimento ao Ônibus de Transporte Rápido (BRT).
 
“É persistir no erro, claro que é persistir no erro. Eu sou cidadão mato-grossense e vivo em Cuiabá, mas eu não me iludo, o que existe é briga política, briga infrutífera, não adianta ficar insistindo em VLT agora e no traçado atual, não é mais esse traçado. O que vemos agora é só briga política, briga de quem pode mais”, disse, fazendo referência à rixa entre o chefe do Executivo municipal e o governador Mauro Mendes (União).
 
Apesar disso, o conselheiro acredita que o VLT seria a melhor opção para o transporte coletivo da Capital e de Várzea Grande. No entanto, com um novo traçado e em outro momento.
 
Todo mundo quer o VLT, mas nesse momento, nesse traçado, ele é inviável. Ele não vai mais atender à população. Eu continuo a defende o VLT, mas em outro traçado

 
Sergio Ricardo acredita que todo o imbróglio envolvendo o VLT e BRT gerou desgaste e prejuízos para a população cuiabana. “Vou continuar defendendo sempre o VLT, porque o VLT é o melhor para a população e a população merece.  Mas nesse momento o VLT é inviável, hoje essa insistência é fruto de uma briga política, infrutífera que só está trazendo prejuízo para sociedade”, finalizou.
 
Vale lembrar que Pinheiro e Mendes travaram uma guerra judicial por conta do modal de transporte. O governador oficializou a mudança do VLT para o BRT, mas o prefeito não aceitou a troca e tenta impedir as obras em Cuiabá na Justiça, onde já acumula diversas derrotas.
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