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Notícias / Política

14/11/2023 às 08:00

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Avallone declara que não tem perfil para atuar como líder do governo e nega aproximação por interesse

'É muito mais fácil você ser oposição', disse o tucano em relação à ganhar destaque no parlamento estadual

Luíza Vieira

Avallone declara que não tem perfil para atuar como líder do governo e nega aproximação por interesse

Foto: Emilly Cassim

O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) afirmou que não considera que sua atuação como base do Governo de Mato Grosso seja um ‘trunfo’ político para conquistar votos. Na opinião do tucano, que esteve no Agora na Capital dessa segunda-feira (13), tem mais destaque quem faz oposição. Avallone avalia que não serviria para ser líder da gestão Mauro Mendes na Assembleia Legislativa, apesar de ter posicionamentos parecidos com os do governador.

“Eu não acho que, politicamente para voto, você se aproximar dessa forma do Governo do Estado, seja uma coisa que te traga muito voto. É muito mais fácil você ser oposição, você bater, você falar, ou ter uma posição mais crítica”, disse após ser questionado sobre os ‘lucros’ em estar mais próximo do governo na Casa de Leis nas últimas semanas.

Isso, porque o governo enfrenta um período de enfraquecimento dentro da ALMT, ocasionado por questões partidárias, já que o líder Dilmar Dal Bosco (União) - que é favorável à candidatura Eduardo Botelho (União) à Prefeitura de Cuiabá - tem se afastado do gestão diante da possível saída do presidente da Assembleia do União Brasil, com o consentimento de Mauro Mendes, presidente da sigla. 

Além disso, o vice-líder do governo Beto Dois a Um (PSB) está em viagem oficial com o chefe do Executivo, na Ásia. Diante da falta de representantes diretos do governo no Legislativo, Avallone não vê este cenário como uma possibilidade de ele assumir essa liderança, apesar de manter bom relacionamento com o governador desde que assumiu como suplente ainda em 2018.

“Assumi sem conversar com o governo, fiz uma entrevista coletiva e disse ‘estou na base do governo’ não pedi nada, fiquei quatro anos trabalhando sem problema nenhum. O Mauro Mendes foi presidente da Federação das Indústrias e eu fui vice-presidente, tenho uma relação com ele de amizade e nós pensamos, talvez 70% parecido, mas não pensamos igual”. Diante disso, ainda completou afirmando não ter perfil de líder:

“Eu vou ser um líder que o governador vai mandar uma mensagem e eu vou responder ‘governador, agora o seu líder não pode estar com você neste projeto’. [...] Não aceitaria, já falei isso para o Dilmar, não tenho perfil para isso”, finalizou.

Confira a entrevista completa:

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