O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (União) é mais uma das lideranças que aguardam o retorno do governador Mauro Mendes (União) da missão internacional para definir o futuro. O parlamentar renunciou ao posto de secretário-geral do União Brasil após um desentendimento interno com Aécio Rodrigues (União), mas, desde então, uma ala da sigla defende o retorno dele ao cargo.
Dilmar assumiu a Secretaria-Geral do União Brasil em maio, quando houve mudança em todo Diretório Estadual, após ele, os irmãos Júlio e Jayme Campos, além do deputado Sebastião Rezende, demonstrarem insatisfação com a condução da sigla sob a presidência de Fábio Garcia.
Na ocasião, Mauro Mendes assumiu a presidência da sigla e os cargos da Executiva foram redistribuídos, para equilibrar a balança de poderes dentro do partido. Entretanto, Dilmar se sentiu desrespeitado por, apesar de ocupar a Secretaria-Geral, não ter a senha do sistema para inserir filiações e comissões provisórias.
Além do cargo no Diretório Estadual do União Brasil, ele também deve discutir a liderança na Assembleia Legislativa. A expectativa era de ele continuar nesta posição até o final do biênio 2023-2024, quando possivelmente ele vai buscar ocupar um cargo de direção na Mesa Diretora, algo incompatível com o cargo de líder do governo.
Contudo, desde que passou pelos problemas dentro do União Brasil, Dilmar passou a trabalhar de maneira mais discreta como líder do governo e com isso tem surgido boatos de uma possível mudança antes do previsto.
Concomitante, Mauro Mendes também deve se reunir com o deputado Eduardo Botelho (União), o qual ameaça deixar o partido caso não seja escolhido como pré-candidato a prefeito de Cuiabá pela agremiação.
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